S. Nisargadatta Maharaj - Eu sou um, mas apareço como muitos.
Você tem de desaprender tudo. Deus é o fim de todo desejo e conhecimento.
Seu próprio pequeno corpo também é cheio de mistérios e perigos e, mesmo assim, você não tem medo dele, porque você o toma como sendo seu. O que você não sabe é que o universo inteiro é o seu corpo, e você não precisa ter medo dele. Você pode dizer que você tem dois corpos: o pessoal e o universal. O pessoal vai e vem, o universal está sempre com você. Toda a criação é o seu corpo universal. Você está tão cego pelo que é pessoal, que você não vê o universal. A cegueira não terminará por si mesma - ela deve ser desfeita habilidosa e deliberadamente. Quando todas as ilusões são compreendidas e abandonadas, você alcança o estado perfeito e sem-erros, no qual todas as distinções entre o pessoal e o universal não existem mais.
Ninguém sofre em uma peça de teatro, a menos que se identifique com ela. Não se identifique com o mundo e você não sofrerá. Comentário: Esta citação, se colocada fora de contexto poderá ser mal compreendida podendo levar as pessoas à indiferença, que é muito diferente da não-identificação. A não-identificação pressupõe saber que o Observador "conheçe" a Si mesmo, sabe o que é o "mundo", e como interagir corretamente e de forma sadia com ele. Afinal de contas, o outro "mundo" sou Eu mesmo.
Assim como o gelo se transforma em água, e a água em vapor, e o vapor se dissolve no ar e desaparece, assim também o corpo se dissolve na pura consciência, e então no puro Ser, o qual está além de toda existência e não existência.
Você deve compreender a si mesmo como o imóvel atrás e além do móvel, a testemunha silenciosa de tudo o que acontece.
Aparecendo a consciência, aparece o mundo. Quando você considera a sabedoria e a beleza do mundo, você chama a isso de Deus. Conheça a fonte disso tudo, que está dentro de você mesmo, e você terá todas as suas perguntas respondidas.
Eu posso descrever o Supremo, o estado natural apenas por negação, como não-causado, independente, não-relativo, não-dividido, não-composto, inabalável, inquestionável, inalcançável por qualquer esforço.
Quando a ignorância, a mãe do pecado, se dissolve, o destino, que é a compulsão de pecar de novo, cessa. Com a ignorância terminando, tudo termina. As coisas são vistas como são, e elas são boas.
O que quer que você possa ouvir, ver ou pensar sobre, eu não sou isso. Eu sou livre de ser uma percepção ou conceito.
Seu mundo é transitório, mutável. Meu mundo é perfeito, imutável. Você pode me dizer o que quiser sobre seu mundo - eu posso ouvir cuidadosamente, até mesmo com interesse, e, mesmo assim, nem por um momento me esquecerei de que o seu mundo não existe, que você está sonhando. No meu mundo, as palavras e seus conteúdos não têm existência. No seu mundo, nada permanece; no meu, nada muda. Meu mundo é real, enquanto o seu é feito de sonhos. Meu mundo não tem características pelas quais possa ser identificado. Você não pode dizer nada sobre ele. Meu silêncio canta, meu vazio é cheio, não me falta nada. No seu mundo eu apareço com um nome e uma forma, mostrando consciência e actividade. No meu mundo eu tenho apenas existência. Nada mais. Eu sou meu mundo. Meu mundo sou eu mesmo. É completo e perfeito. Eu não necessito de nada, nem sequer de mim mesmo, porque a mim eu não posso perder. No seu mundo eu seria o último dos miseráveis. Acordar, comer, falar, dormir novamente - que coisa aborrecida.
Ela, a morte é muito parecida com o sono. Por um tempo, a pessoa está fora de foco, e então retorna. A pessoa, sendo uma criatura das circunstâncias, necessariamente muda com elas, como a chama que muda de acordo com o combustível. Apenas o processo continua, criando tempo e espaço.
O 'facto' de você ser uma pessoa é devido à ilusão do espaço e do tempo; você se imagina existindo em um certo ponto e ocupando um certo volume; sua personalidade é devido a sua auto-identificação com o corpo.
O Estado Supremo é universal, aqui e agora; todos já compartilham dele. É o estado de ser, saber e gostar. Quem não gosta de ser, ou não sabe da sua própria existência? Mas nós não tiramos vantagem dessa alegria de ser consciente, nós não adentramos esse estado e o purificamos de tudo que lhe é estranho.
Ao se realizar, você se sente completo, preenchido, livre do complexo dor-prazer, e, mesmo assim, incapaz de explicar o que aconteceu, por que e como. Você só pode descrevê-la em termos negativos: 'Nada mais está errado comigo.' É apenas por comparação com o passado que você sabe estar fora dele. De outra maneira, você é apenas você mesmo. Não tente impor aos outros. Se você conseguir, é porque a realização não é real. Fique em silêncio e observe-a em ação.
Tudo acontece como necessário, e mesmo assim nada acontece. Eu faço o que parece ser necessário, mas, ao mesmo tempo, eu sei que nada é necessário, que a vida, em si mesma, é uma crença falsa.
O sonhos não são iguais, mas o sonhador é um só. Eu sou o inseto, eu sou o poeta - no sonho. Mas, na realidade, eu não sou nenhum. Eu estou/sou além de todos os sonhos. Eu sou a luz na qual todos os sonhos aparecem e desaparecem. Eu estou em ambos os lados, dentro e fora do sonho. Assim como um homem que tem dor de cabeça conhece a dor, ele também sabe não ser a dor, assim eu conheço o sonho, a mim mesmo sonhando e a mim mesmo não-sonhando - tudo ao mesmo tempo. Eu sou o que eu sou, antes, durante e depois do sonho. Mas o que eu vejo no sonho, isso não sou eu.
Não tente conhecer a verdade, porque o conhecimento pela mente não é um conhecimento verdadeiro. Mas você pode saber o que não é verdade, o que já é o suficiente para libertá-lo do falso. A idéia de que você conhece o que é verdadeiro é perigosa, porque ela o mantém prisioneiro de sua mente. É quando você não sabe que você está livre para investigar. E não pode haver salvação sem investigação, porque a não-investigação é a principal causa do aprisionamento.
Alcança-se o estado Supremo renunciando a todos os desejos menores. Enquanto você estiver satisfeito com o mais baixo, você não poderá atingir o mais alto. Qualquer coisa que lhe agrade, o mantém para trás, preso. Até que você compreenda a insatisfatoriedade de tudo, sua transitoriedade e limitação, e arrebanhe energia em uma grande necessidade, mesmo o primeiro passo não é dado. Por outro lado, a integridade do desejo pelo Supremo é, por si mesmo, um chamado do Supremo. Nada, físico ou mental, pode lhe dar a liberdade. Você é livre a partir do instante em que compreende que sua prisão é construída por você mesmo e pára de forjar as correntes que o aprisionam.
A abstração é mental e verbal e desaparece no sono ou devaneio; ela reaparece no tempo. Eu estou/sou no meu próprio estado intemporalmente no agora. Passado e futuro estão apenas na mente - Eu sou/existo agora.
Quando você deseja e teme, e identifica a si mesmo com seus sentimentos, você cria a tristeza e os laços que o aprisionam. Quando você cria com amor e sabedoria, e permanece desapegado de suas criações, o resultado é harmonia e paz. Mas, qualquer que seja a condição de sua mente, de qual maneira ela reflete em você? É apenas a sua auto-identificação com a sua mente que o faz feliz ou infeliz. Rebele-se contra a escravidão que a sua mente lhe impõe, veja as coisas que lhe aprisionam como auto-criadas e quebre as correntes do apego e repulsa. Mantenha em mente a sua meta de liberdade até que você descubra que já é livre, que a liberdade não é algo no futuro distante a ser conquistado através do sofrimento, mas sim que é algo permanentemente seu, para ser usada. A libertação não é uma aquisição, mas sim uma questão de coragem, coragem de acreditar que você já é livre e agir sobre isso.
O Absoluto dá nascimento à consciência. Todo o resto está na consciência.
Você tem de desaprender tudo. Deus é o fim de todo desejo e conhecimento.
Seu próprio pequeno corpo também é cheio de mistérios e perigos e, mesmo assim, você não tem medo dele, porque você o toma como sendo seu. O que você não sabe é que o universo inteiro é o seu corpo, e você não precisa ter medo dele. Você pode dizer que você tem dois corpos: o pessoal e o universal. O pessoal vai e vem, o universal está sempre com você. Toda a criação é o seu corpo universal. Você está tão cego pelo que é pessoal, que você não vê o universal. A cegueira não terminará por si mesma - ela deve ser desfeita habilidosa e deliberadamente. Quando todas as ilusões são compreendidas e abandonadas, você alcança o estado perfeito e sem-erros, no qual todas as distinções entre o pessoal e o universal não existem mais.
Ninguém sofre em uma peça de teatro, a menos que se identifique com ela. Não se identifique com o mundo e você não sofrerá. Comentário: Esta citação, se colocada fora de contexto poderá ser mal compreendida podendo levar as pessoas à indiferença, que é muito diferente da não-identificação. A não-identificação pressupõe saber que o Observador "conheçe" a Si mesmo, sabe o que é o "mundo", e como interagir corretamente e de forma sadia com ele. Afinal de contas, o outro "mundo" sou Eu mesmo.
Assim como o gelo se transforma em água, e a água em vapor, e o vapor se dissolve no ar e desaparece, assim também o corpo se dissolve na pura consciência, e então no puro Ser, o qual está além de toda existência e não existência.
Você deve compreender a si mesmo como o imóvel atrás e além do móvel, a testemunha silenciosa de tudo o que acontece.
Aparecendo a consciência, aparece o mundo. Quando você considera a sabedoria e a beleza do mundo, você chama a isso de Deus. Conheça a fonte disso tudo, que está dentro de você mesmo, e você terá todas as suas perguntas respondidas.
Eu posso descrever o Supremo, o estado natural apenas por negação, como não-causado, independente, não-relativo, não-dividido, não-composto, inabalável, inquestionável, inalcançável por qualquer esforço.
Quando a ignorância, a mãe do pecado, se dissolve, o destino, que é a compulsão de pecar de novo, cessa. Com a ignorância terminando, tudo termina. As coisas são vistas como são, e elas são boas.
O que quer que você possa ouvir, ver ou pensar sobre, eu não sou isso. Eu sou livre de ser uma percepção ou conceito.
Seu mundo é transitório, mutável. Meu mundo é perfeito, imutável. Você pode me dizer o que quiser sobre seu mundo - eu posso ouvir cuidadosamente, até mesmo com interesse, e, mesmo assim, nem por um momento me esquecerei de que o seu mundo não existe, que você está sonhando. No meu mundo, as palavras e seus conteúdos não têm existência. No seu mundo, nada permanece; no meu, nada muda. Meu mundo é real, enquanto o seu é feito de sonhos. Meu mundo não tem características pelas quais possa ser identificado. Você não pode dizer nada sobre ele. Meu silêncio canta, meu vazio é cheio, não me falta nada. No seu mundo eu apareço com um nome e uma forma, mostrando consciência e actividade. No meu mundo eu tenho apenas existência. Nada mais. Eu sou meu mundo. Meu mundo sou eu mesmo. É completo e perfeito. Eu não necessito de nada, nem sequer de mim mesmo, porque a mim eu não posso perder. No seu mundo eu seria o último dos miseráveis. Acordar, comer, falar, dormir novamente - que coisa aborrecida.
Ela, a morte é muito parecida com o sono. Por um tempo, a pessoa está fora de foco, e então retorna. A pessoa, sendo uma criatura das circunstâncias, necessariamente muda com elas, como a chama que muda de acordo com o combustível. Apenas o processo continua, criando tempo e espaço.
O 'facto' de você ser uma pessoa é devido à ilusão do espaço e do tempo; você se imagina existindo em um certo ponto e ocupando um certo volume; sua personalidade é devido a sua auto-identificação com o corpo.
O Estado Supremo é universal, aqui e agora; todos já compartilham dele. É o estado de ser, saber e gostar. Quem não gosta de ser, ou não sabe da sua própria existência? Mas nós não tiramos vantagem dessa alegria de ser consciente, nós não adentramos esse estado e o purificamos de tudo que lhe é estranho.
Ao se realizar, você se sente completo, preenchido, livre do complexo dor-prazer, e, mesmo assim, incapaz de explicar o que aconteceu, por que e como. Você só pode descrevê-la em termos negativos: 'Nada mais está errado comigo.' É apenas por comparação com o passado que você sabe estar fora dele. De outra maneira, você é apenas você mesmo. Não tente impor aos outros. Se você conseguir, é porque a realização não é real. Fique em silêncio e observe-a em ação.
Tudo acontece como necessário, e mesmo assim nada acontece. Eu faço o que parece ser necessário, mas, ao mesmo tempo, eu sei que nada é necessário, que a vida, em si mesma, é uma crença falsa.
O sonhos não são iguais, mas o sonhador é um só. Eu sou o inseto, eu sou o poeta - no sonho. Mas, na realidade, eu não sou nenhum. Eu estou/sou além de todos os sonhos. Eu sou a luz na qual todos os sonhos aparecem e desaparecem. Eu estou em ambos os lados, dentro e fora do sonho. Assim como um homem que tem dor de cabeça conhece a dor, ele também sabe não ser a dor, assim eu conheço o sonho, a mim mesmo sonhando e a mim mesmo não-sonhando - tudo ao mesmo tempo. Eu sou o que eu sou, antes, durante e depois do sonho. Mas o que eu vejo no sonho, isso não sou eu.
Não tente conhecer a verdade, porque o conhecimento pela mente não é um conhecimento verdadeiro. Mas você pode saber o que não é verdade, o que já é o suficiente para libertá-lo do falso. A idéia de que você conhece o que é verdadeiro é perigosa, porque ela o mantém prisioneiro de sua mente. É quando você não sabe que você está livre para investigar. E não pode haver salvação sem investigação, porque a não-investigação é a principal causa do aprisionamento.
Alcança-se o estado Supremo renunciando a todos os desejos menores. Enquanto você estiver satisfeito com o mais baixo, você não poderá atingir o mais alto. Qualquer coisa que lhe agrade, o mantém para trás, preso. Até que você compreenda a insatisfatoriedade de tudo, sua transitoriedade e limitação, e arrebanhe energia em uma grande necessidade, mesmo o primeiro passo não é dado. Por outro lado, a integridade do desejo pelo Supremo é, por si mesmo, um chamado do Supremo. Nada, físico ou mental, pode lhe dar a liberdade. Você é livre a partir do instante em que compreende que sua prisão é construída por você mesmo e pára de forjar as correntes que o aprisionam.
A abstração é mental e verbal e desaparece no sono ou devaneio; ela reaparece no tempo. Eu estou/sou no meu próprio estado intemporalmente no agora. Passado e futuro estão apenas na mente - Eu sou/existo agora.
Quando você deseja e teme, e identifica a si mesmo com seus sentimentos, você cria a tristeza e os laços que o aprisionam. Quando você cria com amor e sabedoria, e permanece desapegado de suas criações, o resultado é harmonia e paz. Mas, qualquer que seja a condição de sua mente, de qual maneira ela reflete em você? É apenas a sua auto-identificação com a sua mente que o faz feliz ou infeliz. Rebele-se contra a escravidão que a sua mente lhe impõe, veja as coisas que lhe aprisionam como auto-criadas e quebre as correntes do apego e repulsa. Mantenha em mente a sua meta de liberdade até que você descubra que já é livre, que a liberdade não é algo no futuro distante a ser conquistado através do sofrimento, mas sim que é algo permanentemente seu, para ser usada. A libertação não é uma aquisição, mas sim uma questão de coragem, coragem de acreditar que você já é livre e agir sobre isso.
O Absoluto dá nascimento à consciência. Todo o resto está na consciência.
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