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Página actualizada em: 21 - 04 - 2011
Muitos livros grátis:
    Para os que se iniciam na ciência do RAJA YOGA, também conhecido por Yoga Real, os Mestres Yogues preparam uma série de lições destinadas a esclarecer-lhes a natureza do eu real e instrui-los na ciência secreta que os torna capazes de desenvolver a consciência e realizar o conhecimento do «Eu real» que está dentro deles. Ensinam-lhes como podem livrar-se das opiniões erróneas e do saber imperfeito a respeito da sua identidade real.

    Ao Aspirante não se dão novas instruções senão quando prova que aprendeu as que tem recebido ou, ao menos, que a verdade se fixou na sua consciência, porque os Yogues são de opinião que, antes de atingir a realização da consciência da sua real identidade, ele não pode conhecer a fonte do seu poder. E, além disto, não é capaz de sentir em si o poder da Vontade, que forma a base de todos os ensinamentos do «Raja Yoga».

   Os Mestres Yogues não se contentam com que o Aspirante forme só uma clara concepção intelectual desta real identidade, mas querem que ele sinta a sua verdade — que perceba o Eu real — que entre num estado de consciência em que o perfeito conhecimento se torna parte do eu quotidiano — num estado em que a consciência conhecedora se torne a ideia predominante na sua mente, ao redor da qual giram todos os seus pensamentos e suas acções.

    Os Mestres Yogues, ensinam que há dois graus deste despertar da consciência do Eu Real. O primeiro, a que chamam «consciência do Eu», é a plena consciência de existência real, que o Aspirante obtém e que o faz saber que ele é uma entidade real possuindo vida independente do corpo — vida que não desaparece quando o corpo cai vítima de destruição — vida real, verdadeira. O segundo grau, a que chamam «consciência de Eu Sou», é a consciência da nossa identidade com a vida universal, nossa afinidade, nosso contacte-com toda a vida, manifestada ou não. Estes dois graus de consciência serão conhecidos por todos os que buscam o Caminho.

    Alguns encontram-nos repentinamente; outros descobrem-nos gradualmente; alguns chegam até eles por meio dos exercícios, das práticas do «Raja Yoga».

http://pt.scribd.com/doc/7362235/ramacharaca-RajayogaIoga
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A Arte de Viver Krishnamurti

Quando o tempo deixa de existir, desaparece o sofrimento inerente ao processo do pensar e sentir.

Qualquer motivo nos impele a agir pois não há acção sem motivo; daí sermos destituídos de amor.

Tampouco existe amor naquilo que fazemos.

Pensamos ser impossível agir, viver, existir, sem um motivo e com isto nossa vida torna-se uma actividade
enfadonha destituída de sentido.

A função é, para nós, um meio de alcançar importância - ou outra coisa qualquer.

O amor em si mesmo não existe e eis porque tudo é tão falso, tão insignificante, e porque as nossas relações são triviais e péssimas.

O apego serve apenas para encobrir o nosso próprio vazio, a nossa solidão e insuficiência interior; da inveja nasce o ódio.

O amor é sem motivo e, quando o amor está ausente, instala- se toda a sorte de motivos.

É tão simples viver sem motivos; basta ser íntegro sem jamais se conformar com ideias nem crenças.

Ser integro é ter autocrítica é estar consciente de si próprio de momento a momento.

Meditação

Coisa extraordinária é a meditação. No entanto, qualquer tipo de repressão ou esforço empregue no sentido de ajustar ou condicionar o pensamento, torna a meditação um pesado fardo.

O tão desejado silêncio cessa de ser revelador; se estivermos em busca de sonhos e sensações, ela só nos proporcionará o mito e a ilusão.

O único sentido da meditação é provocar o florescimento e o findar do pensamento; este só pode florescer em liberdade, jamais nos diferentes padrões de conhecimento.

O saber pode suscitar novas experiências e sensações cada vez mais excitantes, mas toda a mente que busca experiências é imatura.

Ser amadurecido é estar livre de toda e qualquer influência - quando a mente se acha livre de toda e qualquer influência, no sentido de ser ou não ser.

Atinge- se a maturidade através da meditação, ao libertar- se a mente da influência do saber, que molda e condiciona toda e qualquer experiência.

A mente, que é sua própria luz, não necessita experimentar. Ser imaturo é ansiar por experiências cada vez mais amplas e abrangentes. Meditar é passar pelo mundo do saber e, em liberdade, penetrar no desconhecido.

http://pt.scribd.com/doc/17444954/Krishnamurti-A-Arte-de-Viver
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    A repetição cármica é similar, mas com uma pequena variação. Se o indivíduo for rico e não aprender suas lições, poderá voltar pobre. Mas ele vai em frente até aprender, até ficar pronto, até se entediar e começar a se perguntar sobre o sentido da vida e a natureza do si-mesmo, até compreender o sentido dos relacionamentos e a beleza no auxílio ao próximo. Ah, sim, existe o dia do juízo, mas Deus não fica ali julgando cada um. O juiz é a própria pessoa, e só se ela estiver lá, consciente ao entrar no bardo do momento da morte. Um personagem representado por Woody Allen, em um de seus filmes, disse: "Não tenho medo de morrer. Só não quero estar lá quando isso acontecer". Essa tendência escapista é que perpetua a roda cármica.

http://www.4shared.com/document/hxwKNHzy/Amit_Goswami_-_A_Fsica_da_Alma.html?
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    O conhecimento absoluto ë> portanto, uma experiência da reahdadeJotal: " mente não íSrelectual, uma experiência surgida num estado de consciência invulgar, que se pode chamar «meditativo» ou místico. Que um tal estado existe foi não só testado por numerosos místicos no Oriente e no Ocidente, mas também indicado pela investigação psicológica. Nas palavras de William James:
    A nossa vulgar consciência operante, chamada consciência racional, é somente um tipo específico de consciência, apesar de, separada pela mais fina barreira, existirem formas de consciência potenciais completamente diferentes.**
    Apesar de os físicos estarem sobretudo preocupados com o conhecimento racional e os místicos com o intuitivo, ambos os tipos de conhecimento ocorrem nos dois campos. Isto toma-se notório quando examinamos como o conhecimento é obtido e expresso, em física e no misticismo oriental.

http://www.4shared.com/get/lu7KQR35/Fritjof_Capra_-_O_Tao_da_Fisic.html
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A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis

LIVRO PRIMEIRO
AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL

CAPÍTULO 1

Da imitação de Cristo e desprezo de todas as vaidades do mundo
Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.

A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido. Sucede, porém, que muitos, embora ouçam frequentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o espírito de Cristo. Quem quiser compreender e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que procure conformar à dele toda a sua vida.

Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus.

Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura.

Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8). Portanto, procura desapegar teu coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus.

CAPITULO 2
Do humilde sentir de si mesmo

1. Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras?

Renuncia ao desordenado desejo de saber, porque nele há muita distração e ilusão. Os letrados gostam de ser vistos e tidos por sábios. Muitas coisas há cujo conhecimento pouco ou nada aproveita à alma. E mui insensato é quem de outras coisas se ocupa e não das que tocam à sua salvação. As muitas palavras não satisfazem à alma, mas uma palavra boa refrigera o espírito e uma consciência pura inspira grande confiança em Deus.

Quanto mais e melhor souberes, tanto mais rigorosamente serás julgado, se com isso não viveres mais santamente. Não te desvaneças, pois, com qualquer arte ou conhecimento que recebeste. Se te parece que sabes e entendes bem muitas coisas, lembra-te que é muito mais o que ignoras. Não te presumas de alta sabedoria (Rom 11,20); antes, confessa a tua ignorância. Como tu queres a alguém te preferir, quando se acham muitos mais doutos do que tu e mais versados na lei? Se queres saber e aprender coisa útil, deseja ser desconhecido e tido por nada.

Não há melhor e mais útil estudo que se conhecer perfeitamente e desprezar-se a si mesmo. Ter-se por nada e pensar sempre bem e favoravelmente dos outros, prova é de grande sabedoria e perfeição. Ainda quando vejas alguém pecar publicamente ou cometer faltas graves, nem por isso te deves julgar melhor, pois não sabes quanto tempo poderás perseverar no bem. Nós todos somos fracos, mas a ninguém deves considerar mais fraco que a ti mesmo.

CAPITULO 3
Dos ensinamentos da verdade

Bem-aventurado aquele a quem a verdade por si mesma ensina, não por figuras e vozes que passam, mas como em si é. Nossa opinião e nossos juízos muitas vezes nos enganam e pouco alcançam. De que serve a sutil especulação sobre questões misteriosas e obscuras, de cuja ignorância não seremos julgados? Grande loucura é descurarmos as coisas úteis e necessárias, entregando-nos, com avidez, às curiosas e nocivas. Temos olhos para não ver (Sl 113,13).

Que se nos dá dos gêneros e das espécies dos filósofos? Aquele a quem fala o Verbo eterno se desembaraça de muitas questões. Desse Verbo único procedem todas as coisas e todas o proclamam e esse é o princípio que também nos fala (Jo 8,25). Sem ele não há entendimento nem reto juízo. Quem acha tudo neste Único, e tudo a ele refere e nele tudo vê, poderá ter o coração firme e permanecer em paz com Deus. Ó Deus de verdade, fazei-me um convosco na eterna caridade! Enfastia-me, muita vez, ler e ouvir tantas coisas; pois em vós acho tudo quanto quero e desejo. Calem-se todos os doutores, emudeçam todas as criaturas em vossa presença; falai-me vós só.

Quanto mais recolhido for cada um e mais simples de coração, tanto mais sublimes coisas entenderá sem esforço, porque do alto recebe a luz da inteligência. O espírito puro, singelo e constante não se distrai no meio de múltiplas ocupações porque faz tudo para honra de Deus, sem buscar em coisa alguma o seu próprio interesse. Que mais te impede e perturba do que os afetos imortificados do teu coração? O homem bom e piedoso ordena primeiro no seu interior as obras exteriores; nem estas o arrasam aos impulsos de alguma inclinação viciosa, senão que as submete ao arbítrio da reta razão. Que mais rude combate haverá do que procurar vencer-se a si mesmo? E este deveria ser nosso empenho: vencermo-nos a nós mesmos, tornarmo-nos cada dia mais fortes e progredirmos no bem.

Toda a perfeição, nesta vida, é mesclada de alguma imperfeição, e todas as nossas luzes são misturadas de sombras. O humilde conhecimento de ti mesmo é caminho mais certo para Deus que as profundas pesquisas da ciência. Não é reprovável a ciência ou qualquer outro conhecimento das coisas, pois é boa em si e ordenada por Deus; sempre, porém, devemos preferir-lhe a boa consciência e a vida virtuosa. Muitos, porém, estudam mais para saber, que para bem viver; por isso erram a miúdo e pouco ou nenhum fruto colhem.

Ah! Se se empregasse tanta diligência em extirpar vícios e implantar virtudes como em ventilar questões, não haveria tantos males e escândalos no povo, nem tanta relaxação nos claustros. De certo, no dia do juízo não se nos perguntará o que lemos, mas o que fizemos; nem quão bem temos falado, mas quão honestamente temos vivido. Dize-me: onde estão agora todos aqueles senhores e mestres que bem conheceste, quando viviam e floresciam nas escolas? Já outros possuem suas prebendas, e nem sei se porventura deles se lembram. Em vida pareciam valer alguma coisa, e hoje ninguém deles fala.

Oh! Como passa depressa a glória do mundo! Oxalá a sua vida tenha correspondido à sua ciência; porque, destarte, terão lido e estudado com fruto. Quantos, neste mundo, descuidados do serviço de Deus, se perdem por uma ciência vã! E porque antes querem ser grandes que humildes, se esvaecem em seus pensamentos (Rom 1,21). Verdadeiramente grande é aquele que a seus olhos é pequeno e avalia em nada as maiores honras. Verdadeiramente prudente é quem considera como lodo tudo o que é terreno, para ganhar a Cristo (Flp 3,8). E verdadeiramente sábio aquele que faz a vontade de Deus e renuncia a própria vontade.

http://www.4shared.com/file/18170133/6425ab77/TomC3A1s_de_Kempis_-_A_Imitacao_de_Cristo.html
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Muito humano para ser o diabo, muito desumano para ser um santo, Gurdjieff levou consigo o segredo de sua natureza quando morreu, em novembro de 1949, com 83 anos, porque não estava mais "com vontade de viver", deixando obra volumosa e obscura, intitulada All and Everything (De Tudo e de Todas as Coisas).

Georges Ivanovitch Gurdjieff nasceu em Alexandropol (hoje Leninakan) na Armênia, em 1866. Os pais eram gregos da Ásia Menor. Seu pai parece ter sido dotado de uma cultura muito antiga. É possível que desde a infância Gurdjieff vivesse num ambiente de ritos divinatórios peculiares à velha Rússia. "Seus primeiros anos - conta Ouspensky - decorreram numa atmosfera de contos de fadas, lendas e tradições. À sua volta, o milagroso era um fato real. As predições que ouviu e às quais as pessoas que o cercavam davam inteiro crédito, se haviam realizado, abrindo seus olhos para muitas coisas."

Após ter seguido cursos de preparação para o sacerdócio no seminário de Alexandropol, (cujos muros deveriam abrigar também Stalin), Gurdjieff optou pelos estudos médicos e sem dúvida exerceu a medicina um ou dois anos antes de deixar o Cáucaso para empreender viagens que cobrem um período de 20 a 25 anos, quando seus traços se tornam incertos. Atraído pelo Oriente das magias e da sabedoria, visitou os lugares do alto conhecimento: o Chitral, o monte Atos, escolas na Pérsia, em Bucara e no Turquestão Oriental. Conforme suas próprias declarações, teria feito parte de um grupo que incluía sacerdotes, sábios, médicos, eruditos, que haviam dado a si mesmos, por tarefa, percorrer o mundo à procura do conhecimento, cuja revelação esperavam conseguir por meio do estudo das práticas e doutrinas esotéricas do Oriente.

http://www.4shared.com/file/34159368/f492337/O_MESTRE_DO_QUARTO_CAMINHO.html

Só livros, muitos, grátis para baixar:
http://www.4shared.com/dir/7720763/7463976c/sharing.html

1 comentário:

  1. Olá,

    Gostei da biblioteca virtual,

    Contribuindo:

    "Budismo: o caminho do meio"

    A senda óctupla é o caminho que conduz à extinção do sofrimento:
    · visão correta
    · intenção correta;
    · fala correta,
    · ação correta
    · meio de vida correto;
    · esforço correto,
    · atenção correta
    · concentração correta.

    Download: http://www.4shared.com/document/UaqdsxB0/Budismo_-_O_Caminho_Do_Meio.html

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