S. Nisargadatta Maharaj
Todos os três estados, vigília, sono e sonho, são sono para mim. Meu estado de vigília está/é além deles. Eu olho para vocês, e vocês todos parecem adormecidos, sonhando seus próprios mundos. Eu estou consciente, porque eu não imagino nada. Não é samadhi, o que é apenas um tipo de sono. É apenas um estado não afetado pela mente, livre do passado e do futuro. No seu caso, ele é distorcido pelo desejo e medo, por memórias e esperanças; no meu, ele é como é - normal. Ser uma pessoa é estar adormecido.
A totalidade disso é imaginação. Mesmo o espaço e o tempo são imaginados. Toda existência é imaginária.
Compreenda que não é você que se move de sonho em sonho, mas são os sonhos que fluem ante você, e você é a testemunha imutável. Nenhum acontecimento afeta seu ser real - essa é a verdade absoluta.
Não tente conhecer a verdade, porque o conhecimento pela mente não é um conhecimento verdadeiro. Mas você pode saber o que não é verdade, o que já é o suficiente para libertá-lo do falso. A idéia de que você conhece o que é verdadeiro é perigosa, porque ela o mantém prisioneiro de sua mente. É quando você não sabe que você está livre para investigar. E não pode haver salvação sem investigação, porque a não-investigação é a principal causa do aprisionamento.
Você é o Self, aqui e agora. Deixe a mente em paz, permaneça consciente e não preocupado, e você compreenderá que permanecer alerta e desapegado, olhando os eventos irem e virem, é um aspecto da sua real natureza.
Não tem nada a ver com esforço. Apenas vire-se, olhe entre os pensamentos, mais do que os pensamentos em si. Quando você anda na multidão, você não luta com cada homem que você encontra, você simplesmente encontra o seu caminho entre eles. Quando você luta, você convida a luta. Mas quando você não resiste, você não encontra resistência. Quando você se recusa a jogar o jogo, você está fora dele.
Aprofunde e alargue a sua consciência de si mesmo e todas as bençãos fluirão. Você não precisa buscar nada, e tudo virá a você na maior naturalidade e sem esforço.
Fique em silêncio e observe o que vem à superfície da mente. Rejeite o conhecido, dê boas vindas ao desconhecido e rejeite-o por sua vez. Dessa maneira, você chega a um estado no qual não há conhecimento, apenas Ser, no qual Ser em si mesmo é conhecimento. Saber por Ser é conhecimento direto. É baseado na identidade entre aquele-que-vê e o visto. O conhecimento indireto é baseado na sensação e memória, na proximidade entre o percebedor e o percebido, confinado ao contraste entre os dois.
O estado, do sábio, tem um sabor de bem-aventurança pura, não-causada, indissolúvel. Ele é feliz e completamente consciente de que essa felicidade é a sua própria natureza. Ele não precisa de nada, não busca por nada que a segure. Ela o segue, mais real que o corpo, mais próxima que a própria mente. Para mim, dependência do que quer que seja para ser feliz é a pior das misérias. Prazeres e dores têm suas causas enquanto que meu estado é meu mesmo, totalmente não-causado, independente, inatingível.
Não há nada errado com você como Self. Ele é o que é até a sua perfeição. É o espelho que não está limpo e nem é fiel e, por essa razão, dá a você falsas imagens. Você não necessita corrigir a si mesmo - apenas acerte sua idéia sobre si próprio. Aprenda a separar você mesmo da imagem e do espelho, fique sempre se lembrando: Eu não sou nem a mente, nem as idéias. Faça isso pacientemente e com convicção, que você certamente chegará à visão direta de si mesmo, como a fonte do existir-saber-Amar, envolvendo tudo, permeando tudo. Você é o infinito focado em um corpo. Agora você vê apenas o corpo. Tente seriamente, e você chegará a ver apenas o infinito.
Observe seus pensamentos como você observa as pessoas na rua. As pessoas vão e vêm; você regista isso sem resposta. Pode não ser fácil no começo, mas com alguma prática você descobrirá que sua mente pode funcionar em muitos níveis ao mesmo tempo, e que você pode ser consciente de todos eles ao mesmo tempo. É apenas quando você tem um interesse específico em um nível em particular, que a sua atenção fica presa nele e você bloqueia os outros.
Você deve encontrar seu próprio caminho. A menos que você o encontre, não será o seu caminho, e não o levará a lugar nenhum. Viva a sua verdade com seriedade, assim como você a encontrou, aja no pouco que você compreendeu. É a determinação honesta que o levará, não a esperteza - sua ou dos outros.
Todos os três estados, vigília, sono e sonho, são sono para mim. Meu estado de vigília está/é além deles. Eu olho para vocês, e vocês todos parecem adormecidos, sonhando seus próprios mundos. Eu estou consciente, porque eu não imagino nada. Não é samadhi, o que é apenas um tipo de sono. É apenas um estado não afetado pela mente, livre do passado e do futuro. No seu caso, ele é distorcido pelo desejo e medo, por memórias e esperanças; no meu, ele é como é - normal. Ser uma pessoa é estar adormecido.
A totalidade disso é imaginação. Mesmo o espaço e o tempo são imaginados. Toda existência é imaginária.
Compreenda que não é você que se move de sonho em sonho, mas são os sonhos que fluem ante você, e você é a testemunha imutável. Nenhum acontecimento afeta seu ser real - essa é a verdade absoluta.
Não tente conhecer a verdade, porque o conhecimento pela mente não é um conhecimento verdadeiro. Mas você pode saber o que não é verdade, o que já é o suficiente para libertá-lo do falso. A idéia de que você conhece o que é verdadeiro é perigosa, porque ela o mantém prisioneiro de sua mente. É quando você não sabe que você está livre para investigar. E não pode haver salvação sem investigação, porque a não-investigação é a principal causa do aprisionamento.
Você é o Self, aqui e agora. Deixe a mente em paz, permaneça consciente e não preocupado, e você compreenderá que permanecer alerta e desapegado, olhando os eventos irem e virem, é um aspecto da sua real natureza.
Não tem nada a ver com esforço. Apenas vire-se, olhe entre os pensamentos, mais do que os pensamentos em si. Quando você anda na multidão, você não luta com cada homem que você encontra, você simplesmente encontra o seu caminho entre eles. Quando você luta, você convida a luta. Mas quando você não resiste, você não encontra resistência. Quando você se recusa a jogar o jogo, você está fora dele.
Aprofunde e alargue a sua consciência de si mesmo e todas as bençãos fluirão. Você não precisa buscar nada, e tudo virá a você na maior naturalidade e sem esforço.
Fique em silêncio e observe o que vem à superfície da mente. Rejeite o conhecido, dê boas vindas ao desconhecido e rejeite-o por sua vez. Dessa maneira, você chega a um estado no qual não há conhecimento, apenas Ser, no qual Ser em si mesmo é conhecimento. Saber por Ser é conhecimento direto. É baseado na identidade entre aquele-que-vê e o visto. O conhecimento indireto é baseado na sensação e memória, na proximidade entre o percebedor e o percebido, confinado ao contraste entre os dois.
O estado, do sábio, tem um sabor de bem-aventurança pura, não-causada, indissolúvel. Ele é feliz e completamente consciente de que essa felicidade é a sua própria natureza. Ele não precisa de nada, não busca por nada que a segure. Ela o segue, mais real que o corpo, mais próxima que a própria mente. Para mim, dependência do que quer que seja para ser feliz é a pior das misérias. Prazeres e dores têm suas causas enquanto que meu estado é meu mesmo, totalmente não-causado, independente, inatingível.
Não há nada errado com você como Self. Ele é o que é até a sua perfeição. É o espelho que não está limpo e nem é fiel e, por essa razão, dá a você falsas imagens. Você não necessita corrigir a si mesmo - apenas acerte sua idéia sobre si próprio. Aprenda a separar você mesmo da imagem e do espelho, fique sempre se lembrando: Eu não sou nem a mente, nem as idéias. Faça isso pacientemente e com convicção, que você certamente chegará à visão direta de si mesmo, como a fonte do existir-saber-Amar, envolvendo tudo, permeando tudo. Você é o infinito focado em um corpo. Agora você vê apenas o corpo. Tente seriamente, e você chegará a ver apenas o infinito.
Observe seus pensamentos como você observa as pessoas na rua. As pessoas vão e vêm; você regista isso sem resposta. Pode não ser fácil no começo, mas com alguma prática você descobrirá que sua mente pode funcionar em muitos níveis ao mesmo tempo, e que você pode ser consciente de todos eles ao mesmo tempo. É apenas quando você tem um interesse específico em um nível em particular, que a sua atenção fica presa nele e você bloqueia os outros.
Você deve encontrar seu próprio caminho. A menos que você o encontre, não será o seu caminho, e não o levará a lugar nenhum. Viva a sua verdade com seriedade, assim como você a encontrou, aja no pouco que você compreendeu. É a determinação honesta que o levará, não a esperteza - sua ou dos outros.
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