quinta-feira, 31 de março de 2011
Meditação e Vida Espiritual
S. Yatiswarananda - Renúncia e Desapego
A necessidade da renúncia
É realmente muito estranho que as pessoas sofram tanto e ainda assim não despertem, mas se prendam a todos os tipos de falsas identificações. O mundo inteiro está preso pelo desejo de riqueza e sexo. As pessoas fazem disto a meta de suas vidas e ao final sofrem. Identificando-se com nosso corpo e com os outros corpos nos prendemos em todos os tipos de envolvimentos emocionais e criamos sofrimento sem fim. É claro que há muitas pessoas que parecem gostar de tudo isto. Como na parábola de Sri Ramakrishna, o camelo come arbustos espinhosos que sangram a sua boca, mas continua a comê-los da mesma forma. Mas um aspirante espiritual não pode viver desta forma. Ele fixou para si mesmo um ideal elevado e por isso não pode perder-se em envolvimentos mundanos. Por isso começa a pensar profundamente sobre renúncia e desapego.
A necessidade da renúncia
É realmente muito estranho que as pessoas sofram tanto e ainda assim não despertem, mas se prendam a todos os tipos de falsas identificações. O mundo inteiro está preso pelo desejo de riqueza e sexo. As pessoas fazem disto a meta de suas vidas e ao final sofrem. Identificando-se com nosso corpo e com os outros corpos nos prendemos em todos os tipos de envolvimentos emocionais e criamos sofrimento sem fim. É claro que há muitas pessoas que parecem gostar de tudo isto. Como na parábola de Sri Ramakrishna, o camelo come arbustos espinhosos que sangram a sua boca, mas continua a comê-los da mesma forma. Mas um aspirante espiritual não pode viver desta forma. Ele fixou para si mesmo um ideal elevado e por isso não pode perder-se em envolvimentos mundanos. Por isso começa a pensar profundamente sobre renúncia e desapego.
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-Vedanta,
Consciência,
O Canto do Senhor
A Subida ao Monte Carmelo IX e X
S.J.da CRUZ - (A Subida ao Monte Carmelo)
CAPÍTULO IX - Diz como os apetites mancham a alma e prova com testemunhos e comparações da Sagrada Escritura.
1. O quarto dano que fazem os apetites à alma é que a sujam e mancham, segundo o ensinamento do Eclesiástico: «Quem tocar o piche ficará manchado dele» ( Ecli 13, 1 ). Ora, tocar o piche é satisfazer com qualquer criatura o apetite de sua vontade. Nessa passagem da Sagrada Escritura compara o Sábio as criaturas com o piche; porque entre a excelência da alma e o que há de mais perfeito nas outras criaturas é maior a diferença que entre o fúlgido diamante ou fino ouro e o piche. E assim como o ouro ou diamante se caísse, aquecido, no piche ficaria disforme e besuntado, porquanto o calor derrete e torna mais aderente o piche, assim a alma, dirigindo o ardor de seus apetites para qualquer criatura, dela recebe, pelo calor do mesmo apetite, máculas e impureza. Existe ainda entre a alma e as criaturas corpóreas diferença maior do que há entre o licor mais límpido e a água mais lodosa; esse licor, sem dúvida, se turvaria se fosse misturado com a lama; deste modo se mancha e suja a alma que se apega à criatura, pois nisto se faz semelhante à mesma criatura. Assim como ficaria desfigurado o rosto mais formoso, com manchas de tisne, a alma, igualmente, que é em si muito perfeita e acabada imagem de Deus, fica desfigurada pelos apetites desregrados que conserva.
CAPÍTULO IX - Diz como os apetites mancham a alma e prova com testemunhos e comparações da Sagrada Escritura.
1. O quarto dano que fazem os apetites à alma é que a sujam e mancham, segundo o ensinamento do Eclesiástico: «Quem tocar o piche ficará manchado dele» ( Ecli 13, 1 ). Ora, tocar o piche é satisfazer com qualquer criatura o apetite de sua vontade. Nessa passagem da Sagrada Escritura compara o Sábio as criaturas com o piche; porque entre a excelência da alma e o que há de mais perfeito nas outras criaturas é maior a diferença que entre o fúlgido diamante ou fino ouro e o piche. E assim como o ouro ou diamante se caísse, aquecido, no piche ficaria disforme e besuntado, porquanto o calor derrete e torna mais aderente o piche, assim a alma, dirigindo o ardor de seus apetites para qualquer criatura, dela recebe, pelo calor do mesmo apetite, máculas e impureza. Existe ainda entre a alma e as criaturas corpóreas diferença maior do que há entre o licor mais límpido e a água mais lodosa; esse licor, sem dúvida, se turvaria se fosse misturado com a lama; deste modo se mancha e suja a alma que se apega à criatura, pois nisto se faz semelhante à mesma criatura. Assim como ficaria desfigurado o rosto mais formoso, com manchas de tisne, a alma, igualmente, que é em si muito perfeita e acabada imagem de Deus, fica desfigurada pelos apetites desregrados que conserva.
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A Subida ao Monte Carmelo
quarta-feira, 30 de março de 2011
A Subida ao Monte Carmelo VII / VIII
S.João da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
Capítulo VII - Como os apetites atormentam a alma. Prova-se também por comparações e textos da Sagrada Escritura.
1. Os apetites causam na alma o segundo efeito do dano positivo, que consiste em atormentá-la e afligi-la, tornando-a semelhante a uma pessoa carregada de grilhões, privada de qualquer repouso até a completa libertação. Destes tais diz David: «Laços de pecados, isto é, de apetites desregrados, me tingiram por todas as partes» ( Sl 118, 61 ). Do mesmo modo que se atormenta e aflige quem, despojado das vestes, se deita sobre espinhos e aguilhões, assim a alma sente os mesmos tormentos quando sobre os seus apetites se recosta; porque estes, como os espinhos, ferem, magoam e deixam dor. A esse propósito, disse também David: «Cercaram-me como abelhas; e se incendiaram como fogo em espinhos» ( SI 117, 12 ). Efetivamente, o fogo da angústia e da dor se aviva em meio dos espinhos dos apetites. Como o lavrador, desejoso da colheita, excita e atormenta o boi que está sob o jugo, assim a concupiscência(pleonexia, epithymia) aflige a alma que se sujeita ao jugo dos seus apetites para obter o que aspira. O desejo que tinha Dalila de conhecer o segredo da força de Sansão prova esta verdade. A Escritura diz que, preocupada e atormentada, desfaleceu quase até morrer: «Sua alma caiu num mortal desfalecimento» ( Jdt 16, 16 ).
Capítulo VII - Como os apetites atormentam a alma. Prova-se também por comparações e textos da Sagrada Escritura.
1. Os apetites causam na alma o segundo efeito do dano positivo, que consiste em atormentá-la e afligi-la, tornando-a semelhante a uma pessoa carregada de grilhões, privada de qualquer repouso até a completa libertação. Destes tais diz David: «Laços de pecados, isto é, de apetites desregrados, me tingiram por todas as partes» ( Sl 118, 61 ). Do mesmo modo que se atormenta e aflige quem, despojado das vestes, se deita sobre espinhos e aguilhões, assim a alma sente os mesmos tormentos quando sobre os seus apetites se recosta; porque estes, como os espinhos, ferem, magoam e deixam dor. A esse propósito, disse também David: «Cercaram-me como abelhas; e se incendiaram como fogo em espinhos» ( SI 117, 12 ). Efetivamente, o fogo da angústia e da dor se aviva em meio dos espinhos dos apetites. Como o lavrador, desejoso da colheita, excita e atormenta o boi que está sob o jugo, assim a concupiscência(pleonexia, epithymia) aflige a alma que se sujeita ao jugo dos seus apetites para obter o que aspira. O desejo que tinha Dalila de conhecer o segredo da força de Sansão prova esta verdade. A Escritura diz que, preocupada e atormentada, desfaleceu quase até morrer: «Sua alma caiu num mortal desfalecimento» ( Jdt 16, 16 ).
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A Subida ao Monte Carmelo
terça-feira, 29 de março de 2011
Poesia . Se às vezes digo...
Se às vezes digo que as flores sorriem
Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa coisa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa coisa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
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Poesia
segunda-feira, 28 de março de 2011
A Subida ao Monte Carmelo VI
S.J.da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
CAPITULO VI - Dos dois principais danos causados à alma pelos apetites: um privativo e outro positivo.
1. Será bom, para maior esclarecimento do que foi dito, explicarmos aqui o duplo prejuízo causado à alma por seus apetites. Primeiro, privam-na do espírito de Deus. Segundo, fatigam, atormentam, obscurecem, mancham e enfraquecem a alma em que vivem, segundo a palavra de Jeremias: «Dois males fez o meu povo: deixaram-me a mim, fonte de água viva, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não podem reter as águas» ( Jer 2, 13 ). Estes dois males — privativo e positivo — são causados por qualquer ato desordenado do apetite. Quanto ao primeiro, é evidente que, afeiçoando-se a alma à criatura, quanto mais tal apetite ocupar a alma, tanto menos capacidade terá ela para possuir a Deus. Explicamos no capítulo IV que dois contrários não podem existir num mesmo sujeito ao mesmo tempo. Ora, a afeição a Deus e à criatura são dois contrários: não podem, desse modo, existir em uma só vontade. Que relação existe entre a criatura e o Criador, entre o material e o espiritual, entre o visível e o invisível, entre o temporal e o eterno, entre o alimento celeste, puro e espiritual e o alimento grosseiro dos sentidos, entre a desnudez de Cristo e o apego a alguma coisa?
CAPITULO VI - Dos dois principais danos causados à alma pelos apetites: um privativo e outro positivo.
1. Será bom, para maior esclarecimento do que foi dito, explicarmos aqui o duplo prejuízo causado à alma por seus apetites. Primeiro, privam-na do espírito de Deus. Segundo, fatigam, atormentam, obscurecem, mancham e enfraquecem a alma em que vivem, segundo a palavra de Jeremias: «Dois males fez o meu povo: deixaram-me a mim, fonte de água viva, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não podem reter as águas» ( Jer 2, 13 ). Estes dois males — privativo e positivo — são causados por qualquer ato desordenado do apetite. Quanto ao primeiro, é evidente que, afeiçoando-se a alma à criatura, quanto mais tal apetite ocupar a alma, tanto menos capacidade terá ela para possuir a Deus. Explicamos no capítulo IV que dois contrários não podem existir num mesmo sujeito ao mesmo tempo. Ora, a afeição a Deus e à criatura são dois contrários: não podem, desse modo, existir em uma só vontade. Que relação existe entre a criatura e o Criador, entre o material e o espiritual, entre o visível e o invisível, entre o temporal e o eterno, entre o alimento celeste, puro e espiritual e o alimento grosseiro dos sentidos, entre a desnudez de Cristo e o apego a alguma coisa?
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A Subida ao Monte Carmelo
(HD) - Quem Somos Nós ?
Vá clicando no "Up next", no final de cada vídeo, para ver todos.
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Todos Somos Um
A Subida ao Monte Carmelo V
S.J.da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
CAPÍTULO V - Continuação do mesmo assunto. Provas extraídas de autoridades e figuras da Sagrada Escritura para demonstrar quanto é necessário à alma ir a Deus por esta noite escura da mortificação do apetite em todas as coisas.
1. Pelo que ficou dito até agora, podemos conhecer, de algum modo, qual o abismo separando as criaturas do Criador, e como as almas, que em alguma destas põem sua afeição, se acham a essa mesma distância de Deus; pois, como dissemos, o amor produz igualdade e semelhança. Santo Agostinho compreendeu esta verdade quando disse ao Senhor em seus solilóquios: «Miserável que sou! Em que a minha pequenez e minha imperfeição poderão se comparar com a vossa retidão? Sois verdadeiramente bom, e eu mau; sois piedoso, e eu ímpio; sois santo, e eu miserável; sois justo, e eu injusto; sois luz, e eu cego; sois vida, e eu morte; sois remédio, e eu enfermo; sois suprema verdade, e eu tão somente vaidade».' Tudo isto diz o Santo.
CAPÍTULO V - Continuação do mesmo assunto. Provas extraídas de autoridades e figuras da Sagrada Escritura para demonstrar quanto é necessário à alma ir a Deus por esta noite escura da mortificação do apetite em todas as coisas.
1. Pelo que ficou dito até agora, podemos conhecer, de algum modo, qual o abismo separando as criaturas do Criador, e como as almas, que em alguma destas põem sua afeição, se acham a essa mesma distância de Deus; pois, como dissemos, o amor produz igualdade e semelhança. Santo Agostinho compreendeu esta verdade quando disse ao Senhor em seus solilóquios: «Miserável que sou! Em que a minha pequenez e minha imperfeição poderão se comparar com a vossa retidão? Sois verdadeiramente bom, e eu mau; sois piedoso, e eu ímpio; sois santo, e eu miserável; sois justo, e eu injusto; sois luz, e eu cego; sois vida, e eu morte; sois remédio, e eu enfermo; sois suprema verdade, e eu tão somente vaidade».' Tudo isto diz o Santo.
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A Subida ao Monte Carmelo
A Subida ao Monte Carmelo IV
S.J.da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
CAPÍTULO IV - Trata de quão necessário seja passar deveras a alma pela noite escura dos sentidos, que é a mortificação dos apetites, para chegar à união divina.
1. Para atingir este estado sublime de união com Deus, é indispensável à alma atravessar a noite escura da mortificação dos apetites, e da renúncia a todos os prazeres deste mundo. As afeições às criaturas são diante de Deus como profundas trevas, de tal modo que a alma, quando aí fica mergulhada, torna-se incapaz de ser iluminada e revestida da pura e singela claridade divina. A luz é incompatível com as trevas, como no-lo afirma S. João ao dizer que as trevas não puderam compreender a luz ( Jo 1, 5 ).
CAPÍTULO IV - Trata de quão necessário seja passar deveras a alma pela noite escura dos sentidos, que é a mortificação dos apetites, para chegar à união divina.
1. Para atingir este estado sublime de união com Deus, é indispensável à alma atravessar a noite escura da mortificação dos apetites, e da renúncia a todos os prazeres deste mundo. As afeições às criaturas são diante de Deus como profundas trevas, de tal modo que a alma, quando aí fica mergulhada, torna-se incapaz de ser iluminada e revestida da pura e singela claridade divina. A luz é incompatível com as trevas, como no-lo afirma S. João ao dizer que as trevas não puderam compreender a luz ( Jo 1, 5 ).
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A Subida ao Monte Carmelo
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Música
domingo, 27 de março de 2011
A Subida ao Monte Carmelo II e III
S.J.da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
CAPÍTULO II Explicação do que é a noite escura pela qual passa a alma para alcançar a união divina.
EM UMA NOITE ESCURA
1. A purificação que leva a alma à união com Deus pode receber a denominação de noite por três razões. A primeira, quanto ao ponto de partida, pois, renunciando a tudo o que possuía, a alma priva-se do apetite de todas as coisas do mundo, pela negação delas. Ora, isto, sem dúvida, constitui uma noite para todos os sentidos e todos os apetites do homem. A segunda razão, quanto à via a tomar para atingir o estado da união. Esta via é a fé, noite verdadeiramente escura para o entendimento. Enfim, a terceira razão se refere ao termo ao qual a alma se destina, — termo que é Deus, (ser incompreensível e infinitamente acima das nossas faculdades – NT: palavras tomadas da “edição príncipe”) e que, por isso mesmo, pode ser denominado uma noite escura para a alma nesta vida. Estas três noites hão de passar pela alma, ou melhor, por estas três noites há de passar a alma a fim de chegar à divina união.
CAPÍTULO II Explicação do que é a noite escura pela qual passa a alma para alcançar a união divina.
EM UMA NOITE ESCURA
1. A purificação que leva a alma à união com Deus pode receber a denominação de noite por três razões. A primeira, quanto ao ponto de partida, pois, renunciando a tudo o que possuía, a alma priva-se do apetite de todas as coisas do mundo, pela negação delas. Ora, isto, sem dúvida, constitui uma noite para todos os sentidos e todos os apetites do homem. A segunda razão, quanto à via a tomar para atingir o estado da união. Esta via é a fé, noite verdadeiramente escura para o entendimento. Enfim, a terceira razão se refere ao termo ao qual a alma se destina, — termo que é Deus, (ser incompreensível e infinitamente acima das nossas faculdades – NT: palavras tomadas da “edição príncipe”) e que, por isso mesmo, pode ser denominado uma noite escura para a alma nesta vida. Estas três noites hão de passar pela alma, ou melhor, por estas três noites há de passar a alma a fim de chegar à divina união.
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A Subida ao Monte Carmelo
A Subida ao Monte Carmelo I
S.J.da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
CAPÍTULO I - Exposição da primeira canção. Trata das diferentes noites por que passam os espirituais, segundo as duas partes do homem, inferior e superior, e declara a canção seguinte:
Canção I
Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamada,
Oh! ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada.
CAPÍTULO I - Exposição da primeira canção. Trata das diferentes noites por que passam os espirituais, segundo as duas partes do homem, inferior e superior, e declara a canção seguinte:
Canção I
Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamada,
Oh! ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada.
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A Subida ao Monte Carmelo
O sétimo vale ou o Vale da Privação e da Morte
A Conferência dos Pássaros - Farid Ud-Din Attar
A Poupa continuou:
“O último de todos, o Vale da Privação e da Morte, é quase impossível descrever. A essência desse vale é o esquecimento, a mudez, a surdez e a confusão; as mil sombras que te cercam desaparecem num único raio do sol celestial. Quando o oceano da imensidade começa a arfar, o modelo à superfície perde a forma; e esse modelo não é mais que o mundo presente e o mundo por vir. Quem declara que não existe acumula grandes méritos. A gota que se torna parte do imenso oceano, mora lá para sempre e em paz. Nesse mar calmo, o homem a princípio só experimenta humilhação e destruição; mas quando emergir desse estado, compreendê-lo-á como criação, e muitos segredos lhe serão revelados.
A Poupa continuou:
“O último de todos, o Vale da Privação e da Morte, é quase impossível descrever. A essência desse vale é o esquecimento, a mudez, a surdez e a confusão; as mil sombras que te cercam desaparecem num único raio do sol celestial. Quando o oceano da imensidade começa a arfar, o modelo à superfície perde a forma; e esse modelo não é mais que o mundo presente e o mundo por vir. Quem declara que não existe acumula grandes méritos. A gota que se torna parte do imenso oceano, mora lá para sempre e em paz. Nesse mar calmo, o homem a princípio só experimenta humilhação e destruição; mas quando emergir desse estado, compreendê-lo-á como criação, e muitos segredos lhe serão revelados.
Paz na Terra
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Consciência
Poesia - F. Pessoa
O Meu Olhar
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro (F. Pessoa)
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro (F. Pessoa)
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Poesia
sábado, 26 de março de 2011
O sexto vale ou o Vale do Espanto e da Perplexidade
A Conferência dos Pássaros - Farid Ud-Din Attar
Depois do Vale da Unidade vem o Vale do Espanto e da Perplexidade, onde o viajante é presa da tristeza e da melancolia. Ali os suspiros são espadas, e cada respiração é um amargo suspiro. A noite e o dia surgem ao mesmo tempo. Ali há fogo, e, sem embargo disso, o homem se sente deprimido e desalentado. Como, em sua perplexidade, prosseguirá no caminho? Mas quem alcançou a unidade se esquece de tudo e se esquece de si. Se lhe perguntarem: “És ou não és? Tens ou não tens o sentimento da existência? Estás no centro ou na periferia? És mortal ou imortal?”, ele responderá com certeza:
Depois do Vale da Unidade vem o Vale do Espanto e da Perplexidade, onde o viajante é presa da tristeza e da melancolia. Ali os suspiros são espadas, e cada respiração é um amargo suspiro. A noite e o dia surgem ao mesmo tempo. Ali há fogo, e, sem embargo disso, o homem se sente deprimido e desalentado. Como, em sua perplexidade, prosseguirá no caminho? Mas quem alcançou a unidade se esquece de tudo e se esquece de si. Se lhe perguntarem: “És ou não és? Tens ou não tens o sentimento da existência? Estás no centro ou na periferia? És mortal ou imortal?”, ele responderá com certeza:
sexta-feira, 25 de março de 2011
O quinto vale ou o Vale da Unidade
A Conferência dos Pássaros - Farid Ud-Din Attar
A Poupa continuou:
“Cruzarás depois o Vale da Unidade, onde tudo é partido em pedaços e, em seguida, unificado. Aqui, todas as cabeças que se erguem saem da mesma gola. Embora te pareça ver muitos seres, na realidade só existe um — todos fazem um, completo na unidade. Além disso, o que vês como unidade não difere do que te parece uma soma. E como o Ser a que me refiro está além da unidade e da soma, cessa de pensar na eternidade como em antes e depois; e como essas duas eternidades desapareceram, deixa de falar nelas.
Quando tudo o que é visível estiver reduzido a nada, que sobrará para se contemplar?”
O quarto vale ou o Vale da Independência e do Alheamento
A Conferência dos Pássaros-Farid Ud-Din Attar
A Poupa prosseguiu:
“Depois vem o vale onde não há nem o desejo de possuir nem a vontade de descobrir. Nesse estado da alma sopra um vento frio, tão violento que, num ápice, devasta um espaço imenso: os sete oceanos não são mais que uma lagoa, os sete planetas, mera centelha, os sete céus, um cadáver, os sete infernos, gelo quebrado. Além disso, há uma coisa surpreendente, que foge à razão: uma formiga tem a força de cem elefantes, e cem caravanas se destroem enquanto um corvo enche o papo.
O Segundo Vale ou o Vale do Amor
A Conferência dos Pássaros-Farid Ud-Din Attar
A Poupa continuou:
“O vale seguinte é o Vale do Amor. Para entrar nele é mister ser fogo flamejante — como o direi? O próprio homem precisa ser fogo. O rosto do amante há de estar inflamado, ardente e impetuoso como o fogo. O verdadeiro amor não conhece reflexões tardias; com o amor, o bem e o mal deixam de existir.
“Mas quanto a vós, negligentes e descuidados, este discurso não vos dirá nada, vossos dentes nem sequer o tocarão. Uma pessoa leal arrisca o dinheiro que tem à mão, arrisca a própria cabeça para estar unida ao amigo. Outras se contentam em prometer o que farão por ti amanhã. Se aquele que enveredar por este caminho não se empenhar total e completamente, nunca se livrará da tristeza e da melancolia que o acabrunham. Enquanto não atinge a meta, o falcão mostra-se agitado e aflito. Se for arremessado à praia pelas ondas, o peixe lutará por retornar à água.
A Poupa continuou:
“O vale seguinte é o Vale do Amor. Para entrar nele é mister ser fogo flamejante — como o direi? O próprio homem precisa ser fogo. O rosto do amante há de estar inflamado, ardente e impetuoso como o fogo. O verdadeiro amor não conhece reflexões tardias; com o amor, o bem e o mal deixam de existir.
“Mas quanto a vós, negligentes e descuidados, este discurso não vos dirá nada, vossos dentes nem sequer o tocarão. Uma pessoa leal arrisca o dinheiro que tem à mão, arrisca a própria cabeça para estar unida ao amigo. Outras se contentam em prometer o que farão por ti amanhã. Se aquele que enveredar por este caminho não se empenhar total e completamente, nunca se livrará da tristeza e da melancolia que o acabrunham. Enquanto não atinge a meta, o falcão mostra-se agitado e aflito. Se for arremessado à praia pelas ondas, o peixe lutará por retornar à água.
quinta-feira, 24 de março de 2011
O terceiro vale ou o Vale da Compreensão
A Conferência dos Pássaros-Farid Ud-Din Attar
A Poupa continuou:
“Depois do vale de que vos falei vem outro — o Vale da Compreensão, sem começo nem fim. Nenhum caminho é igual a esse, e a distância que há de ser percorrida para atravessá-lo desafia qualquer cálculo.
A Poupa continuou:
“Depois do vale de que vos falei vem outro — o Vale da Compreensão, sem começo nem fim. Nenhum caminho é igual a esse, e a distância que há de ser percorrida para atravessá-lo desafia qualquer cálculo.
Poesia - Fernando Pessoa - Afinal
Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras. Sentir tudo excessivamente, Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas E toda a realidade é um excesso, uma violência, Uma alucinação extraordinariamente nítida Que vivemos todos em comum com a fúria das almas, O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos. |
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Poesia
A. Goswani - A Física da Alma (Anjos e bodhis.)
Anjos e bodhisattvas
Anteriormente, apresentei a idéia de que os anjos pertencem ao reino transcendente dos arquétipos. São os anjos sem forma.
Pessoas que renascem na forma sambhogakaya, que é uma metáfora para dizer que essas pessoas não se identificam mais com corpos encarnados, não precisam mais das mônadas quânticas para transmigrar propensões e tarefas inacabadas de uma vida para outra; elas cumpriram suas obrigações contratuais. Logo, suas mônadas quânticas desencarnadas tornaram-se acessíveis para todos nós, e podemos tomar emprestado seus corpos mental e vital, caso sejamos receptivos a seu serviço. Elas se tornam um tipo diferente de anjo, um anjo na forma de uma mônada quântica realizada (a forma sambhogakaya). (Para recentes perspectivas sobre anjos, ler Parisen, 1990.)
Anteriormente, apresentei a idéia de que os anjos pertencem ao reino transcendente dos arquétipos. São os anjos sem forma.
Pessoas que renascem na forma sambhogakaya, que é uma metáfora para dizer que essas pessoas não se identificam mais com corpos encarnados, não precisam mais das mônadas quânticas para transmigrar propensões e tarefas inacabadas de uma vida para outra; elas cumpriram suas obrigações contratuais. Logo, suas mônadas quânticas desencarnadas tornaram-se acessíveis para todos nós, e podemos tomar emprestado seus corpos mental e vital, caso sejamos receptivos a seu serviço. Elas se tornam um tipo diferente de anjo, um anjo na forma de uma mônada quântica realizada (a forma sambhogakaya). (Para recentes perspectivas sobre anjos, ler Parisen, 1990.)
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Consciência
quarta-feira, 23 de março de 2011
S.J.da CRUZ-(A Subida ao Monte Carmelo)
CAPITULO XI - As necessidades de reprimir os apetites por mínimos que sejam, para chegar a alma à união divina.
1. O leitor parece-me estar há muito desejoso de saber se para atingir este alto estado de perfeição é preciso ter reprimido totalmente os apetites, grandes e pequenos, ou se é suficiente mortificar alguns sem se ocupar dos menos importantes. Parece extremamente difícil e árduo atingir a alma grau de desnudez tão completa e pureza tão grande, não tendo mais vontade nem afeição posta em coisa alguma.
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A Subida ao Monte Carmelo
A Resignação - (F.H,-J. Boehme)
FRANZ HARTMANN - (J.Boehme)
Perceber essa verdade; saber que uma personalidade limitada, sujeita às condições do tempo e do espaço, não pode abarcar a alegria e a sabedoria infinita, é evidenciar que todas as tentativas de adquirir a sabedoria divina, na medida em que se liga ao eu, não é bem sucedida. De fato, ninguém deve buscar o conhecimento espiritual com o propósito de render a si mesmo, mas deve procurar morrer com o Cristo, ou seja, tornar-se inteiramente um com a verdade; já não é ele quem vive, mas a verdade vive nele. Não se deve buscar o reconhecimento, a renovação ou a satisfação, mas orar para que seu conhecimento lhe seja arrancado de si, a menos que ele leve à glorificação de Deus nele. Em resumo, ele não deve desejar se tornar nada, mas deve ser o novo conhecimento, alegria, sabedoria e a glória. Boehme diz:
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J. Boehme
Bahgavad - Gita - Canto XV
Yoga do Alcance do Princípio Supremo
Fala Krishna:
1. Eterno é chamado o ashvattha, a figueira sagrada que tem suas raízes para cima e os ramos para baixo; suas folhas são os hinos védicos, Quem o conhece, conhece os Vedas.
2. Seus ramos se espalham para cima e para baixo, nutridos pelas três qualidades; suas folhas são os objectos dos sentidos. Suas raízes se estendem para baixo, os vínculos da acção no mundo dos mortais.
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O Canto do Senhor
terça-feira, 22 de março de 2011
Franz Hartmann - (J.Boehme) O Homem, Terrestre e Celeste
O Homem, Terrestre e Celeste
"A virgem diz: Algo em ti me contraria. Eu te criei e te tirei do meio dos espinhos. Quando eras um animal selvagem, eu te configurei em minha própria imagem. Mas o animal selvagem está entre os espinhos: isso eu não vou tomar em meu peito. Você ainda vive com seu animal selvagem. Quando o mundo tomar esse animal, já que a ele pertence, então eu te tomarei. Assim, cada um irá tomar o que lhe pertence. Por que então amas tanto aquele animal selvagem que não te causa mais nada além de dor? Não podes carregá-lo contigo. Ele não te pertence, mas ao mundo.
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J. Boehme
Franz Hartmann - (J.Boehme) O Caminho
O Caminho
"Nem no céu, nem na terra; nem dentre as estrelas ou elementos, podemos encontrar algum caminho que nos leve ao repouso. Mal entramos na vida, e depois disso é o fim, quando nosso corpo nascerá de volta na terra e todas as nossas obras, trabalhos, ciências e glórias serão herdadas por outros, que também se incomodam por um tempo, com as mesmas coisas, e então nos seguem (para a morte). Isso ocorre desde o princípio do mundo até o seu fim. Durante nossa miséria nunca poderemos saber onde permanece nosso espírito quando o corpo cai e se torna cadáver, a menos que sejamos recém-nascidos, fora deste mundo; de modo que, embora vivamos neste mundo, em nosso corpo, habitamos na nossa alma e espírito em outra vida, nova, perfeita e eterna. Ali, um novo homem será encontrado em nosso espírito e alma, e ali deverá ele viver eternamente. Somente nesta nova forma aprenderemos a conhecer o que somos e onde está nossa verdadeira casa". (Principles, XXII 5).
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J. Boehme
Franz Hartmann - (J.Boehme) A Cruz
A Cruz
A cruz com a imagem de uma pessoa ali pregada morrendo, é o símbolo da regeneração e da iniciação. Este símbolo recorda ao verdadeiro seguidor de Cristo, que deve passar pela morte mística e regenerar-se no espírito antes de poder entrar na glória da vida eterna. A cruz representa a vida terrestre, e a coroa de espinhos os sofrimentos da alma dentro do corpo elementar, mas também a vitória do espírito sobre os elementos das trevas. O corpo está nu, indicando que o candidato à imortalidade deve despir-se de todo desejo das coisas terrestres. O corpo está pregado na cruz, o que simboliza a morte e a rendição da vontade-própria, e que não se deve pretender realizar qualquer coisa por seu poder próprio, mas meramente servir como instrumento no qual a vontade Divina é executada. Acima da cabeça estão inscritas as letras:
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J. Boehme
quinta-feira, 17 de março de 2011
Bahgavad - Gita - Canto X
Canto do Senhor
Das Manifestações de Deus no Universo
Fala Krishna:
Meu querido Arjuna, guerreiro de braços fortes, escute mais uma vez Minha palavra suprema. O que vou dizer agora é para seu benefício e dar-lhe-á grande alegria.
Nem os deuses nem os grandes rishis conhecem minha origem pois Eu sou o princípio absoluto dos deuses e dos grandes rishis.
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O Canto do Senhor
B. Gita - Cant..VIII
O Canto do Senhor
10. Aquele que medita no eterno, no momento de sua morte, com a mente imóvel, fortalecida pela Yoga e com o alento vital (prâna) concentrado entre as sombrancelhas, dirige-se ao divino espírito supremo.
11. Vou revelar-te em breves palavras a mansão que os conhecedores dos Vedas chamam de indestrutível, em que entram aqueles que venceram a si mesmos e estão livres de paixões.
12. Fechadas todas as portas dos sentidos, a mente concentrada no coração, retendo na cabeça o alento vital, concentrado na Yoga,
13. pronunciando o monossílabo sagrado OM, e concentrado em Mim, quem deixa o Mundo desta forma, ao abandonar seu corpo encaminha-se à meta suprema.
14. Fácil é atingir a suprema perfeição quando o homem anda na minha presença, constantemente consciente de Mim, em todos os caminhos de sua vida e alheio a outros deuses.
15. Essas grandes almas, conscientes da sua união comigo, não tornarão a nascer para esta vida perecível de sofrimentos, mas vêm a mim, a eterna Beatitude.
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O Canto do Senhor
quarta-feira, 16 de março de 2011
B. Gita - Cant.. III
Canto III - Yoga da Ação
Arjuna disse:
1. Por que queres me engajar nesta terrível batalha, se achas que a compreensão é superior ao trabalho,ó Keshava, ó Jnardana?
2. Minha mente está confusa com Tuas palavras dúbias; dize-me, pois, com clareza o que é melhor para mim.
O Supremo Senhor disse:
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O Canto do Senhor
terça-feira, 15 de março de 2011
Poesia - F. Pessoa
Às Vezes
Às vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...
Àlvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Às vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...
Àlvaro de Campos (Fernando Pessoa)
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Poesia
segunda-feira, 14 de março de 2011
Howlin' Wolf
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Música
domingo, 13 de março de 2011
Franz Hartmann - (JACOB BOEHME) Egoísmo
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J. Boehme
sábado, 12 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
O Profeta - Sobre a Morte
Depois Almitra falou e disse, Queriamos que falasses agora da Morte.
E ele respondeu:
Vós conheceis o segredo da morte.
Mas como o encontrareis a menos que o procureis no âmago do coração?
O mocho cujos olhos nocturnos são cegos para a claridade, não pode desvendar o mistério da luz.
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Consciência
terça-feira, 8 de março de 2011
Esp. Ecumê. Universal - Os 5 Agregados (+ em Páginas)
1 - Os Cinco Agregados
Anteriormente fizemos uma palestra onde afirmamos que tudo que existe na vida é uma ilusão, ou seja, alguma coisa que o ser humanizado vive achando que é verdade, mas não é. Também já conversamos sobre a Realidade do Universo, ou seja, sobre a emanação de Deus. Vimos a vida do espírito e como Deus vai criando o Universo a cada micro fração de tempo.
Hoje para encerrar este ciclo, juntaremos as duas coisas. Agora que já sabemos que Deus é quem cria e que os seres humanizados se iludem dando valores para as coisas, vamos descobrir de onde nascem e como se formam as ilusões.
Anteriormente fizemos uma palestra onde afirmamos que tudo que existe na vida é uma ilusão, ou seja, alguma coisa que o ser humanizado vive achando que é verdade, mas não é. Também já conversamos sobre a Realidade do Universo, ou seja, sobre a emanação de Deus. Vimos a vida do espírito e como Deus vai criando o Universo a cada micro fração de tempo.
Hoje para encerrar este ciclo, juntaremos as duas coisas. Agora que já sabemos que Deus é quem cria e que os seres humanizados se iludem dando valores para as coisas, vamos descobrir de onde nascem e como se formam as ilusões.
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Consciência
segunda-feira, 7 de março de 2011
Homeopatia
HOMEOPATIA: UMA RÁPIDA INTRODUÇÃO
A homeopatia é um tratamento médico que se aplica a toda e qualquer enfermidade. Antes, no entanto, de introduzir-se em sua linha de tratamento, convém inteirar-se de suas características. Conhecendo um pouco dessa especialidade médica, você irá assegurar maior certeza à sua escolha e poderá participar de seu tratamento de uma forma mais ativa.
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Consciência
domingo, 6 de março de 2011
DA FÍSICA QUÂNTICA À ESPIRITUALIDADE
A Morte da Matéria e do Materialismo
O primeiro grande feito da física quântica, com importante respaldo na moderna visão de mundo, foi a destituição da matéria como substrato último da complexidade universal. As conclusões, evidenciadas nas fórmulas de Erwin Schrödinger, demonstraram que a matéria não pode ser decomposta em partículas fixas e fundamentais. Sua base final é um processo dinâmico, destituído de forma ou qualquer vestidura material.
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