1 - Os Cinco Agregados
Anteriormente fizemos uma palestra onde afirmamos que tudo que existe na vida é uma ilusão, ou seja, alguma coisa que o ser humanizado vive achando que é verdade, mas não é. Também já conversamos sobre a Realidade do Universo, ou seja, sobre a emanação de Deus. Vimos a vida do espírito e como Deus vai criando o Universo a cada micro fração de tempo.
Hoje para encerrar este ciclo, juntaremos as duas coisas. Agora que já sabemos que Deus é quem cria e que os seres humanizados se iludem dando valores para as coisas, vamos descobrir de onde nascem e como se formam as ilusões.
Vamos descobrir neste trabalho como o espírito “vê”, “ouve” ou “entende” as coisas do universo enquanto humanizado. Falaremos hoje sobre os instrumentos utilizados pelo espírito preso ao processo de elevação no Mundo de Provas e Expiações para “entender” as coisas do universo.
A base daquilo que conversaremos hoje está estampada em um sutta de Buda (Devadaha – SN XXII.2). Para melhor compreensão, vamos comentar a história que este sutta relata.
Existiam no acampamento alguns seguidores que queriam sair e habitar em uma outra região. Estes seguidores procuram o Buda e pedem autorização para isso. O mestre diz: vocês sabem como responder às pessoas do seu local de destino quando forem perguntados sobre a doutrina que seguem?
Os discípulos dizem que não sabem e que por isso mesmo vieram conversar com Sidarta. O mestre pede, então, que eles conversem com Sariputta (um discípulo de Buda que já podia ser considerado um mestre), pois ele saberia orientá-los.
Quando fazem a mesma pergunta a Sariputta, este lhes ensina: a base da doutrina de Buda é o desapego às paixões e os desejos gerados os pelos “cinco agregados” do espírito. O mestre ainda completa: Buda ensina assim, porque sabe que quem se desapega das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” consegue a felicidade nesta vida e também uma boa colocação quando sair da carne.
A partir deste sutta, podemos entender que o desapego das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” são a base da elevação espiritual dentro da visão de Buda, bem como que sua execução leva o ser humanizado a promover a sua reforma íntima.
Hoje vamos estudar exatamente estes agregados, ou seja, como o próprio nome diz, cinco elementos que não são do espírito. Eles estão agregados ao espírito e só se mantêm assim enquanto o ser estiver humanizado. A partir do momento que o espírito alcance a sua elevação, os “cinco agregados” deixam automaticamente de existir.
Agora, é preciso lembrar que Sariputta não disse que o espírito humanizado não deve ter estes agregados, pois enquanto estiver ligado à carne necessitará deles. O que o mestre ensinou é que o espírito não pode apegar-se às paixões e desejos que nascem a partir da ação através deles se quiserem alcançar uma boa colocação após o desencarne (ressurreição).
Quando o espírito, mesmo utilizando-se destes agregados, libertar-se da paixão e do desejo fruto da ação através deles, terá conseguido para esta vida felicidade incondicional e para a próxima uma boa colocação.
É sobre estes “cinco agregados” e a vida vivida através deles que iremos falar. Falaremos sobre a formação da realidade que cada espírito vive como real, mas que é maya, ilusão, pois é formada através da ação dos “cinco agregados”.
Mostraremos que tudo que para o ser humanizado é real, tudo que é verdadeiro, é formado pela ação destes “cinco agregados”. Veremos, ainda, que este caráter de verdadeiro e real que o ser humanizado aplica ao fruto da ação através dos “cinco agregados” é uma “paixão”. No entanto, precisamos antes falar mais um pouco sobre as paixões e desejos humanos.
As paixões do ser humanizado podem ser de dois tipos: positiva ou negativa. Paixão positiva é o que se sente por tudo que se “gosta”, acha “certo”, é “bom”. Já a negativa é ao contrário: tudo que não se “gosta”, se considera “errado” ou “mal”.
A partir do momento que o espírito cria uma paixão gera também um desejo, que da mesma forma, pode ser positivo ou negativo. O desejo de se vivenciar aquilo que se “gosta” é o positivo; a busca de não se vivenciar o que é considerado “errado” ou “mal” é o negativo.
Toda esta forma de viver (querer vivenciar as paixões positivas e não as negativas) é oriunda do aprisionamento aos “cinco agregados” do espírito que cria as paixões. É sobre esta criação e sobre este “estilo” de vida que falaremos hoje.
São estes os “cinco agregados” que estudaremos: formas, percepções, sensações, formações mentais e consciência. Estes são os cinco elementos agregados do espírito, ou seja, algo que não existe no mundo menos denso (espiritual), mas que está presente no espírito humanizado.
Próximo:as formas. (um sitio de um bom Amigo)
http://meeu.informe.com/1-os-cinco-agregados-dt53.html
Anteriormente fizemos uma palestra onde afirmamos que tudo que existe na vida é uma ilusão, ou seja, alguma coisa que o ser humanizado vive achando que é verdade, mas não é. Também já conversamos sobre a Realidade do Universo, ou seja, sobre a emanação de Deus. Vimos a vida do espírito e como Deus vai criando o Universo a cada micro fração de tempo.
Hoje para encerrar este ciclo, juntaremos as duas coisas. Agora que já sabemos que Deus é quem cria e que os seres humanizados se iludem dando valores para as coisas, vamos descobrir de onde nascem e como se formam as ilusões.
Vamos descobrir neste trabalho como o espírito “vê”, “ouve” ou “entende” as coisas do universo enquanto humanizado. Falaremos hoje sobre os instrumentos utilizados pelo espírito preso ao processo de elevação no Mundo de Provas e Expiações para “entender” as coisas do universo.
A base daquilo que conversaremos hoje está estampada em um sutta de Buda (Devadaha – SN XXII.2). Para melhor compreensão, vamos comentar a história que este sutta relata.
Existiam no acampamento alguns seguidores que queriam sair e habitar em uma outra região. Estes seguidores procuram o Buda e pedem autorização para isso. O mestre diz: vocês sabem como responder às pessoas do seu local de destino quando forem perguntados sobre a doutrina que seguem?
Os discípulos dizem que não sabem e que por isso mesmo vieram conversar com Sidarta. O mestre pede, então, que eles conversem com Sariputta (um discípulo de Buda que já podia ser considerado um mestre), pois ele saberia orientá-los.
Quando fazem a mesma pergunta a Sariputta, este lhes ensina: a base da doutrina de Buda é o desapego às paixões e os desejos gerados os pelos “cinco agregados” do espírito. O mestre ainda completa: Buda ensina assim, porque sabe que quem se desapega das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” consegue a felicidade nesta vida e também uma boa colocação quando sair da carne.
A partir deste sutta, podemos entender que o desapego das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” são a base da elevação espiritual dentro da visão de Buda, bem como que sua execução leva o ser humanizado a promover a sua reforma íntima.
Hoje vamos estudar exatamente estes agregados, ou seja, como o próprio nome diz, cinco elementos que não são do espírito. Eles estão agregados ao espírito e só se mantêm assim enquanto o ser estiver humanizado. A partir do momento que o espírito alcance a sua elevação, os “cinco agregados” deixam automaticamente de existir.
Agora, é preciso lembrar que Sariputta não disse que o espírito humanizado não deve ter estes agregados, pois enquanto estiver ligado à carne necessitará deles. O que o mestre ensinou é que o espírito não pode apegar-se às paixões e desejos que nascem a partir da ação através deles se quiserem alcançar uma boa colocação após o desencarne (ressurreição).
Quando o espírito, mesmo utilizando-se destes agregados, libertar-se da paixão e do desejo fruto da ação através deles, terá conseguido para esta vida felicidade incondicional e para a próxima uma boa colocação.
É sobre estes “cinco agregados” e a vida vivida através deles que iremos falar. Falaremos sobre a formação da realidade que cada espírito vive como real, mas que é maya, ilusão, pois é formada através da ação dos “cinco agregados”.
Mostraremos que tudo que para o ser humanizado é real, tudo que é verdadeiro, é formado pela ação destes “cinco agregados”. Veremos, ainda, que este caráter de verdadeiro e real que o ser humanizado aplica ao fruto da ação através dos “cinco agregados” é uma “paixão”. No entanto, precisamos antes falar mais um pouco sobre as paixões e desejos humanos.
As paixões do ser humanizado podem ser de dois tipos: positiva ou negativa. Paixão positiva é o que se sente por tudo que se “gosta”, acha “certo”, é “bom”. Já a negativa é ao contrário: tudo que não se “gosta”, se considera “errado” ou “mal”.
A partir do momento que o espírito cria uma paixão gera também um desejo, que da mesma forma, pode ser positivo ou negativo. O desejo de se vivenciar aquilo que se “gosta” é o positivo; a busca de não se vivenciar o que é considerado “errado” ou “mal” é o negativo.
Toda esta forma de viver (querer vivenciar as paixões positivas e não as negativas) é oriunda do aprisionamento aos “cinco agregados” do espírito que cria as paixões. É sobre esta criação e sobre este “estilo” de vida que falaremos hoje.
São estes os “cinco agregados” que estudaremos: formas, percepções, sensações, formações mentais e consciência. Estes são os cinco elementos agregados do espírito, ou seja, algo que não existe no mundo menos denso (espiritual), mas que está presente no espírito humanizado.
Próximo:as formas. (um sitio de um bom Amigo)
http://meeu.informe.com/1-os-cinco-agregados-dt53.html
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