Muitas pessoas aceitam a crença da imortalidade da alma, mas poucos sabem que ela pode ser demonstrada pela própria alma. Os Mestres Yogues ensinam esta lição ao Aspirante, da seguinte maneira: O Aspirante deve pôr-se no estado de meditação ou, ao menos, numa disposição pensativa de alma e, neste estado, deve esforçar-se por «imaginar» que está morto, isto é, tentar formar uma concepção mental de si como estando morto.
No primeiro momento parece ser isto muito fácil, mas, na realidade, é impossível fazer tal comparação, porque o Ego recusa-se a sustentar a proposição, achando impossível imaginá-la: Experimentai por vós mesmos. Achais que podeis imaginar que o vosso corpo está deitado, sem movimento e sem vida; porém, ao mesmo tempo, achareis que fazendo esta imaginação, vós estais ao pé do corpo e olhais para ele. Vedes, pois, que vós não morreis nem em imaginação, ainda que o corpo morra.
Se não quereis separar-vos do vosso corpo, em imaginação, podeis pensar no vosso corpo como estando morto, mas vós, que não quereis abandoná-lo, estais ainda vivo, e reconhecereis o corpo morto corno uma coisa fora do vosso Eu real. Por mais que tenteis, não podeis imaginar-vos como morto. Em todos estes pensamentos, o Ego insiste que está vivo e, assim, acha que em si mesmo tem o sentido e a certeza de imortalidade. Em sono ou no estupor causado por pancada, narcóticos ou anestésicos, a mente está aparentemente apagada, mas o «Eu» está consciente de uma continuidade de existência. Assim, quando quereis imaginar-vos como estando sem consciência ou em sono, podeis facilmente fazê-lo e vedes a possibilidade de tal estado; quando, porém, quiserdes imaginar que o vosso Eu está morto, a mente recusa-se absolutamente a fazê-lo. Este maravilhoso facto que a alma traz em si mesma, a evidência da sua imortalidade, é Uma coisa gloriosa; mas é necessário ter-se atingido um certo grau de desenvolvimento antes de poder-se compreender a plena significação deste facto.
O Aspirante deve investigar por si mesmo a afirmação acima enunciada para o que lhe servirá a meditação e a concentração, porque se o «Eu» deve chegar a conhecer a sua verdadeira natureza e suas possibilidades, há-de reconhecer que não pode ser destruído nem morto. Há-de saber o que é, antes que possa manifestar a sua natureza. Não passeis adiante, antes de haverdes aprendido o que esta lição vos ensina. E será bom, ocasionalmente, a ela voltardes, para que graveis na vossa mente o facto de ser imortal e eterna a vossa natureza. Já o simples vislumbre desta concepção da verdade vos dará um vivo sentimento de força e poder, e achareis que a vossa personalidade se expandiu e cresceu, sendo mais forte e mais central do que outrora pensastes. (Y. Ramacharáca)
No primeiro momento parece ser isto muito fácil, mas, na realidade, é impossível fazer tal comparação, porque o Ego recusa-se a sustentar a proposição, achando impossível imaginá-la: Experimentai por vós mesmos. Achais que podeis imaginar que o vosso corpo está deitado, sem movimento e sem vida; porém, ao mesmo tempo, achareis que fazendo esta imaginação, vós estais ao pé do corpo e olhais para ele. Vedes, pois, que vós não morreis nem em imaginação, ainda que o corpo morra.
Se não quereis separar-vos do vosso corpo, em imaginação, podeis pensar no vosso corpo como estando morto, mas vós, que não quereis abandoná-lo, estais ainda vivo, e reconhecereis o corpo morto corno uma coisa fora do vosso Eu real. Por mais que tenteis, não podeis imaginar-vos como morto. Em todos estes pensamentos, o Ego insiste que está vivo e, assim, acha que em si mesmo tem o sentido e a certeza de imortalidade. Em sono ou no estupor causado por pancada, narcóticos ou anestésicos, a mente está aparentemente apagada, mas o «Eu» está consciente de uma continuidade de existência. Assim, quando quereis imaginar-vos como estando sem consciência ou em sono, podeis facilmente fazê-lo e vedes a possibilidade de tal estado; quando, porém, quiserdes imaginar que o vosso Eu está morto, a mente recusa-se absolutamente a fazê-lo. Este maravilhoso facto que a alma traz em si mesma, a evidência da sua imortalidade, é Uma coisa gloriosa; mas é necessário ter-se atingido um certo grau de desenvolvimento antes de poder-se compreender a plena significação deste facto.
O Aspirante deve investigar por si mesmo a afirmação acima enunciada para o que lhe servirá a meditação e a concentração, porque se o «Eu» deve chegar a conhecer a sua verdadeira natureza e suas possibilidades, há-de reconhecer que não pode ser destruído nem morto. Há-de saber o que é, antes que possa manifestar a sua natureza. Não passeis adiante, antes de haverdes aprendido o que esta lição vos ensina. E será bom, ocasionalmente, a ela voltardes, para que graveis na vossa mente o facto de ser imortal e eterna a vossa natureza. Já o simples vislumbre desta concepção da verdade vos dará um vivo sentimento de força e poder, e achareis que a vossa personalidade se expandiu e cresceu, sendo mais forte e mais central do que outrora pensastes. (Y. Ramacharáca)
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