Ralph Waldo Emerson, o maior filósofo e poeta da América do Norte, disse acertadamente: “O homem é como o frontispício de um templo em cujo interior reside toda a sabedoria e todo o bem. O que normalmente chamamos homem – o que come, bebe, planta, calcula -, não é o verdadeiro homem, senão um disfarce de si mesmo. Não é a ele a quem respeitamos, senão a alma da qual ele é simplesmente um instrumento; se a deixasse aparecer em suas ações, nos faria cair de joelhos em adoração”.
O homem que come, bebe, planta, calcula, sendo limitado e imperfeito, é o que chamamos de homem “aparente”; o homem verdadeiro é livre, infinitamente sábio, divino e sempre bem-aventurado. A alma de cada indivíduo é um centro daquele círculo cuja circunferência é infinita, mas cujo centro está em toda parte. Esse círculo se chama Espírito universal e é a fonte de toda sabedoria e conhecimento, de toda verdade, de toda ciência, filosofia, arte, beleza e amor. Esse ilimitado círculo de infinita sabedoria é a natureza real que há no fundo de cada indivíduo aparente. Não sabendo que o eterno rio da sabedoria flui constantemente em seu interior, o homem aparente busca aqui e lá e luta para conseguir uma gota de conhecimento com que espera satisfazer sua sede intelectual; é como um louco que, estando às margens de um caudaloso rio, cava um poço para encontrar água com que matar sua sede. Não sabemos quão sábios e bons somos em realidade. Tardamos longo tempo em descobrir que toda a sabedoria e toda a bondade moram em cada alma individual. Estamos agora buscando a sabedoria fora de nós porque erroneamente cremos que virá do exterior. Os grandes sábios e profetas do passado sabiam o segredo de abrir a comporta que impede a saída desse inesgotável rio de sabedoria que flui constantemente detrás de cada ego individual. Quando a alma ou Atman, de infinita sabedoria, começa a manifestar seus poderes superiores, o homem aparente se converte em inspirado profeta da Verdade. Realize sua natureza divina, deixe de viver como um animal e chegue a se tornar verdadeiramente religioso, alcançando a Consciência Divina, meta suprema do desenvolvimento espiritual e de todas as religiões. As religiões são, todas elas, tentativas da mente humana para elevar-se acima do plano animal, transcender os sentidos e conhecer a Realidade.
Na Índia, desde o período védico até a época atual, essa realização da perfeição espiritual ou Consciência Divina foi considerada a aspiração mais elevada, a meta mais sublime da humanidade. A verdadeira religião começa quando a alma do homem alcança essa Consciência Divina e não antes. O homem que chega a esse estado não busca nada no exterior. Encontra toda a sabedoria em sua própria alma. (Swami Abhedananda)
O homem que come, bebe, planta, calcula, sendo limitado e imperfeito, é o que chamamos de homem “aparente”; o homem verdadeiro é livre, infinitamente sábio, divino e sempre bem-aventurado. A alma de cada indivíduo é um centro daquele círculo cuja circunferência é infinita, mas cujo centro está em toda parte. Esse círculo se chama Espírito universal e é a fonte de toda sabedoria e conhecimento, de toda verdade, de toda ciência, filosofia, arte, beleza e amor. Esse ilimitado círculo de infinita sabedoria é a natureza real que há no fundo de cada indivíduo aparente. Não sabendo que o eterno rio da sabedoria flui constantemente em seu interior, o homem aparente busca aqui e lá e luta para conseguir uma gota de conhecimento com que espera satisfazer sua sede intelectual; é como um louco que, estando às margens de um caudaloso rio, cava um poço para encontrar água com que matar sua sede. Não sabemos quão sábios e bons somos em realidade. Tardamos longo tempo em descobrir que toda a sabedoria e toda a bondade moram em cada alma individual. Estamos agora buscando a sabedoria fora de nós porque erroneamente cremos que virá do exterior. Os grandes sábios e profetas do passado sabiam o segredo de abrir a comporta que impede a saída desse inesgotável rio de sabedoria que flui constantemente detrás de cada ego individual. Quando a alma ou Atman, de infinita sabedoria, começa a manifestar seus poderes superiores, o homem aparente se converte em inspirado profeta da Verdade. Realize sua natureza divina, deixe de viver como um animal e chegue a se tornar verdadeiramente religioso, alcançando a Consciência Divina, meta suprema do desenvolvimento espiritual e de todas as religiões. As religiões são, todas elas, tentativas da mente humana para elevar-se acima do plano animal, transcender os sentidos e conhecer a Realidade.
Na Índia, desde o período védico até a época atual, essa realização da perfeição espiritual ou Consciência Divina foi considerada a aspiração mais elevada, a meta mais sublime da humanidade. A verdadeira religião começa quando a alma do homem alcança essa Consciência Divina e não antes. O homem que chega a esse estado não busca nada no exterior. Encontra toda a sabedoria em sua própria alma. (Swami Abhedananda)
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