“Na verdade”, dizem as escrituras, “O Atman é imortal”, mostrando assim que ele permanece indestrutível entre as coisas que mudam e perecem.
Pedras, árvores, relva, grãos, palha, roupa e todas as outras substâncias, quando queimadas, são reduzidas a cinza. O corpo, os sentidos, as forças vitais, a mente e todas as outras manifestações físicas, quando consumidas pelo fogo do conhecimento, tornam-se Brahman.
A escuridão se funde na luz do sol, o seu oposto. Do mesmo modo, este mundo aparente se funde em Brahman.
Quando se quebra o jarro, o éter que está dentro dele torna-se uno com o éter circundante. Quando os invólucros são destruídos, o conhecedor de Brahman toma-se Brahman.
Quando se despeja leite no leite, óleo no óleo, água na água, eles se misturam em absoluta unidade. Do mesmo modo, o vidente iluminado, o conhecedor do Atman, toma-se uno com o Atman.
Aquele que se libertou nesta vida alcança a libertação na morte e une-se eternamente com Brahman, a Realidade Absoluta. Esse vidente jamais renascerá.
Ele sabe que é uno com Brahman e consumiu os invólucros da ignorância no fogo desse conhecimento. Assim, ele se tomou Brahman. Como pode Brahman estar sujeito ao nascimento?
Analogamente, tanto a servidão como a libertação são invenções da nossa ignorância. Elas não existem realmente no Atman, tal como um pedaço de corda continua sendo corda, quer o confundamos ou não com uma cobra. A suposta cobra não existe realmente na corda.
As pessoas falam de servidão e libertação - referindo-se à presença ou à ausência do véu da ignorância. Mas, na realidade, Brahman não tem invólucro. Porque não existe outro senão Brahman - o primeiro sem um segundo. Se houvesse um invólucro, Brahman não seria único. As escrituras não admitem dualidade.
Servidão e libertação existem apenas na mente, mas o ignorante as atribui falsamente ao próprio Atman - da mesma forma que afirmam estar o sol escurecido quando ele está apenas coberto por uma nuvem. Mas Brahman, o primeiro sem um segundo, a realidade imutável, permanece independente. Ele é pura consciência.
Imaginar que o Atman pode ser escravizado ou libertado é falso. Tanto a servidão como a libertação são estados mentais. Nenhum deles pode ser atribuído a Brahman, a realidade eterna.
Por conseguinte, tanto a servidão como a libertação são ficções da ignorância. Elas não estão no Atman. O Atman é infinito, sem partes, está além da ação. É sereno, imaculado, puro. Como imaginar a dualidade em Brahman, que é inteiro como o éter, sem um segundo a realidade suprema?
Não existe nem nascimento nem morte, nem alma limitada ou excelsa, nem alma libertada ou em busca da libertação - esta é a verdade final e absoluta.
Revelei-te hoje o supremo mistério. Esta é a mais recôndita essência de todo o Vedanta, a jóia suprema de todas as escrituras. Considero-te o meu próprio filho - um verdadeiro aspirante à libertação. Estás purificado de todas as máculas desta época de trevas e tua mente está livre do desejo.
Pedras, árvores, relva, grãos, palha, roupa e todas as outras substâncias, quando queimadas, são reduzidas a cinza. O corpo, os sentidos, as forças vitais, a mente e todas as outras manifestações físicas, quando consumidas pelo fogo do conhecimento, tornam-se Brahman.
A escuridão se funde na luz do sol, o seu oposto. Do mesmo modo, este mundo aparente se funde em Brahman.
Quando se quebra o jarro, o éter que está dentro dele torna-se uno com o éter circundante. Quando os invólucros são destruídos, o conhecedor de Brahman toma-se Brahman.
Quando se despeja leite no leite, óleo no óleo, água na água, eles se misturam em absoluta unidade. Do mesmo modo, o vidente iluminado, o conhecedor do Atman, toma-se uno com o Atman.
Aquele que se libertou nesta vida alcança a libertação na morte e une-se eternamente com Brahman, a Realidade Absoluta. Esse vidente jamais renascerá.
Ele sabe que é uno com Brahman e consumiu os invólucros da ignorância no fogo desse conhecimento. Assim, ele se tomou Brahman. Como pode Brahman estar sujeito ao nascimento?
Analogamente, tanto a servidão como a libertação são invenções da nossa ignorância. Elas não existem realmente no Atman, tal como um pedaço de corda continua sendo corda, quer o confundamos ou não com uma cobra. A suposta cobra não existe realmente na corda.
As pessoas falam de servidão e libertação - referindo-se à presença ou à ausência do véu da ignorância. Mas, na realidade, Brahman não tem invólucro. Porque não existe outro senão Brahman - o primeiro sem um segundo. Se houvesse um invólucro, Brahman não seria único. As escrituras não admitem dualidade.
Servidão e libertação existem apenas na mente, mas o ignorante as atribui falsamente ao próprio Atman - da mesma forma que afirmam estar o sol escurecido quando ele está apenas coberto por uma nuvem. Mas Brahman, o primeiro sem um segundo, a realidade imutável, permanece independente. Ele é pura consciência.
Imaginar que o Atman pode ser escravizado ou libertado é falso. Tanto a servidão como a libertação são estados mentais. Nenhum deles pode ser atribuído a Brahman, a realidade eterna.
Por conseguinte, tanto a servidão como a libertação são ficções da ignorância. Elas não estão no Atman. O Atman é infinito, sem partes, está além da ação. É sereno, imaculado, puro. Como imaginar a dualidade em Brahman, que é inteiro como o éter, sem um segundo a realidade suprema?
Não existe nem nascimento nem morte, nem alma limitada ou excelsa, nem alma libertada ou em busca da libertação - esta é a verdade final e absoluta.
Revelei-te hoje o supremo mistério. Esta é a mais recôndita essência de todo o Vedanta, a jóia suprema de todas as escrituras. Considero-te o meu próprio filho - um verdadeiro aspirante à libertação. Estás purificado de todas as máculas desta época de trevas e tua mente está livre do desejo.
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