1 - Os Cinco Agregados
Anteriormente fizemos uma palestra onde afirmamos que tudo que existe na vida é uma ilusão, ou seja, alguma coisa que o ser humanizado vive achando que é verdade, mas não é. Também já conversamos sobre a Realidade do Universo, ou seja, sobre a emanação de Deus. Vimos a vida do espírito e como Deus vai criando o Universo a cada micro fração de tempo.
Hoje para encerrar este ciclo, juntaremos as duas coisas. Agora que já sabemos que Deus é quem cria e que os seres humanizados se iludem dando valores para as coisas, vamos descobrir de onde nascem e como se formam as ilusões.
Vamos descobrir neste trabalho como o espírito “vê”, “ouve” ou “entende” as coisas do universo enquanto humanizado. Falaremos hoje sobre os instrumentos utilizados pelo espírito preso ao processo de elevação no Mundo de Provas e Expiações para “entender” as coisas do universo.
A base daquilo que conversaremos hoje está estampada em um sutta de Buda (Devadaha – SN XXII.2). Para melhor compreensão, vamos comentar a história que este sutta relata.
Existiam no acampamento alguns seguidores que queriam sair e habitar em uma outra região. Estes seguidores procuram o Buda e pedem autorização para isso. O mestre diz: vocês sabem como responder às pessoas do seu local de destino quando forem perguntados sobre a doutrina que seguem?
Os discípulos dizem que não sabem e que por isso mesmo vieram conversar com Sidarta. O mestre pede, então, que eles conversem com Sariputta (um discípulo de Buda que já podia ser considerado um mestre), pois ele saberia orientá-los.
Quando fazem a mesma pergunta a Sariputta, este lhes ensina: a base da doutrina de Buda é o desapego às paixões e os desejos gerados os pelos “cinco agregados” do espírito. O mestre ainda completa: Buda ensina assim, porque sabe que quem se desapega das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” consegue a felicidade nesta vida e também uma boa colocação quando sair da carne.
A partir deste sutta, podemos entender que o desapego das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” são a base da elevação espiritual dentro da visão de Buda, bem como que sua execução leva o ser humanizado a promover a sua reforma íntima.
Hoje vamos estudar exatamente estes agregados, ou seja, como o próprio nome diz, cinco elementos que não são do espírito. Eles estão agregados ao espírito e só se mantêm assim enquanto o ser estiver humanizado. A partir do momento que o espírito alcance a sua elevação, os “cinco agregados” deixam automaticamente de existir.
Agora, é preciso lembrar que Sariputta não disse que o espírito humanizado não deve ter estes agregados, pois enquanto estiver ligado à carne necessitará deles. O que o mestre ensinou é que o espírito não pode apegar-se às paixões e desejos que nascem a partir da ação através deles se quiserem alcançar uma boa colocação após o desencarne (ressurreição).
Quando o espírito, mesmo utilizando-se destes agregados, libertar-se da paixão e do desejo fruto da ação através deles, terá conseguido para esta vida felicidade incondicional e para a próxima uma boa colocação.
É sobre estes “cinco agregados” e a vida vivida através deles que iremos falar. Falaremos sobre a formação da realidade que cada espírito vive como real, mas que é maya, ilusão, pois é formada através da ação dos “cinco agregados”.
Mostraremos que tudo que para o ser humanizado é real, tudo que é verdadeiro, é formado pela ação destes “cinco agregados”. Veremos, ainda, que este caráter de verdadeiro e real que o ser humanizado aplica ao fruto da ação através dos “cinco agregados” é uma “paixão”. No entanto, precisamos antes falar mais um pouco sobre as paixões e desejos humanos.
As paixões do ser humanizado podem ser de dois tipos: positiva ou negativa. Paixão positiva é o que se sente por tudo que se “gosta”, acha “certo”, é “bom”. Já a negativa é ao contrário: tudo que não se “gosta”, se considera “errado” ou “mal”.
A partir do momento que o espírito cria uma paixão gera também um desejo, que da mesma forma, pode ser positivo ou negativo. O desejo de se vivenciar aquilo que se “gosta” é o positivo; a busca de não se vivenciar o que é considerado “errado” ou “mal” é o negativo.
Toda esta forma de viver (querer vivenciar as paixões positivas e não as negativas) é oriunda do aprisionamento aos “cinco agregados” do espírito que cria as paixões. É sobre esta criação e sobre este “estilo” de vida que falaremos hoje.
São estes os “cinco agregados” que estudaremos: formas, percepções, sensações, formações mentais e consciência. Estes são os cinco elementos agregados do espírito, ou seja, algo que não existe no mundo menos denso (espiritual), mas que está presente no espírito humanizado.
Próximo:as formas. (um sitio de um bom Amigo)
http://meeu.informe.com/1-os-cinco-agregados-dt53.html
Anteriormente fizemos uma palestra onde afirmamos que tudo que existe na vida é uma ilusão, ou seja, alguma coisa que o ser humanizado vive achando que é verdade, mas não é. Também já conversamos sobre a Realidade do Universo, ou seja, sobre a emanação de Deus. Vimos a vida do espírito e como Deus vai criando o Universo a cada micro fração de tempo.
Hoje para encerrar este ciclo, juntaremos as duas coisas. Agora que já sabemos que Deus é quem cria e que os seres humanizados se iludem dando valores para as coisas, vamos descobrir de onde nascem e como se formam as ilusões.
Vamos descobrir neste trabalho como o espírito “vê”, “ouve” ou “entende” as coisas do universo enquanto humanizado. Falaremos hoje sobre os instrumentos utilizados pelo espírito preso ao processo de elevação no Mundo de Provas e Expiações para “entender” as coisas do universo.
A base daquilo que conversaremos hoje está estampada em um sutta de Buda (Devadaha – SN XXII.2). Para melhor compreensão, vamos comentar a história que este sutta relata.
Existiam no acampamento alguns seguidores que queriam sair e habitar em uma outra região. Estes seguidores procuram o Buda e pedem autorização para isso. O mestre diz: vocês sabem como responder às pessoas do seu local de destino quando forem perguntados sobre a doutrina que seguem?
Os discípulos dizem que não sabem e que por isso mesmo vieram conversar com Sidarta. O mestre pede, então, que eles conversem com Sariputta (um discípulo de Buda que já podia ser considerado um mestre), pois ele saberia orientá-los.
Quando fazem a mesma pergunta a Sariputta, este lhes ensina: a base da doutrina de Buda é o desapego às paixões e os desejos gerados os pelos “cinco agregados” do espírito. O mestre ainda completa: Buda ensina assim, porque sabe que quem se desapega das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” consegue a felicidade nesta vida e também uma boa colocação quando sair da carne.
A partir deste sutta, podemos entender que o desapego das paixões e desejos gerados pelos “cinco agregados” são a base da elevação espiritual dentro da visão de Buda, bem como que sua execução leva o ser humanizado a promover a sua reforma íntima.
Hoje vamos estudar exatamente estes agregados, ou seja, como o próprio nome diz, cinco elementos que não são do espírito. Eles estão agregados ao espírito e só se mantêm assim enquanto o ser estiver humanizado. A partir do momento que o espírito alcance a sua elevação, os “cinco agregados” deixam automaticamente de existir.
Agora, é preciso lembrar que Sariputta não disse que o espírito humanizado não deve ter estes agregados, pois enquanto estiver ligado à carne necessitará deles. O que o mestre ensinou é que o espírito não pode apegar-se às paixões e desejos que nascem a partir da ação através deles se quiserem alcançar uma boa colocação após o desencarne (ressurreição).
Quando o espírito, mesmo utilizando-se destes agregados, libertar-se da paixão e do desejo fruto da ação através deles, terá conseguido para esta vida felicidade incondicional e para a próxima uma boa colocação.
É sobre estes “cinco agregados” e a vida vivida através deles que iremos falar. Falaremos sobre a formação da realidade que cada espírito vive como real, mas que é maya, ilusão, pois é formada através da ação dos “cinco agregados”.
Mostraremos que tudo que para o ser humanizado é real, tudo que é verdadeiro, é formado pela ação destes “cinco agregados”. Veremos, ainda, que este caráter de verdadeiro e real que o ser humanizado aplica ao fruto da ação através dos “cinco agregados” é uma “paixão”. No entanto, precisamos antes falar mais um pouco sobre as paixões e desejos humanos.
As paixões do ser humanizado podem ser de dois tipos: positiva ou negativa. Paixão positiva é o que se sente por tudo que se “gosta”, acha “certo”, é “bom”. Já a negativa é ao contrário: tudo que não se “gosta”, se considera “errado” ou “mal”.
A partir do momento que o espírito cria uma paixão gera também um desejo, que da mesma forma, pode ser positivo ou negativo. O desejo de se vivenciar aquilo que se “gosta” é o positivo; a busca de não se vivenciar o que é considerado “errado” ou “mal” é o negativo.
Toda esta forma de viver (querer vivenciar as paixões positivas e não as negativas) é oriunda do aprisionamento aos “cinco agregados” do espírito que cria as paixões. É sobre esta criação e sobre este “estilo” de vida que falaremos hoje.
São estes os “cinco agregados” que estudaremos: formas, percepções, sensações, formações mentais e consciência. Estes são os cinco elementos agregados do espírito, ou seja, algo que não existe no mundo menos denso (espiritual), mas que está presente no espírito humanizado.
Próximo:as formas. (um sitio de um bom Amigo)
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2 - As Formas
Vamos conversar sobre cada uma deles. Comecemos pela forma, ou o desenho que se dá aos objetos e coisas materiais do universo.
Através do Livro dos Espíritos aprendemos (pergunta 27) que tudo que existe é formado primariamente por um único elemento do universo. Naquele livro este elemento é chamado de fluído universal, mas também é conhecido como fluído cósmico universal, matéria energética força, etc. O nome pelo qual se trata o elemento primário do universo não importa, mas sim a compreensão de que tudo que existe no universal materialmente falando é formado por ele.
No mesmo livro aprendemos também (perguntas 30, 31 e 32) que só este elemento existe, ou seja, que todas as demais coisas são decorrentes de combinação e fusão do próprio fluído universal. Decompondo-se qualquer coisa material do universo, conhecida ou não pelos humanos, até a sua mínima parte encontraremos sempre o fluído universal. Por isto o chamamos de “átomo universal”:
Este fluído universal, ainda segundo o Livro dos Espíritos , é uma energia. Por favor, olhe agora para uma lâmpada acesa em sua casa e preste atenção para ver se consegue ver a energia. Não conseguiu, não é mesmo? Você não vê a energia, pois ela não tem forma para poder ser “vista” (captada).
O ser humanizado até cria algumas representações materiais que chama de “forma da energia“ (pergunta 27a). Alguns ainda confundem a forma do raio com a da própria energia, mas tudo isso é apenas uma forma que os humanos dão a ela, pois a energia não tem forma.
Se tudo é formado primariamente por energia e se essa não possui forma, o desenho com o qual o ser humanizado representa as coisas é maya. É algo que os seres utilizam apenas enquanto estão presos ao mundo de provas e expiações, enquanto está humanizado.
A forma das coisas é um agregado do espírito, não pertence ao universo real. Esta compreensão é fundamental para o fim das paixões, pois os seres humanizados não conseguem idealizar uma forma sem ligá-la a uma paixão, positiva ou negativa, e conseqüentemente gerar um desejo.
Precisamos nos desapegar das formas, pois elas são geradoras de paixões que levarão a um desejo, a um condicionamento para ser feliz. Para isso é preciso declarar expressamente para si mesmo: a forma é uma ilusão, é um maya, é uma criação do espírito, não é uma Realidade do universo.
Vejamos agora ver este ensinamento na prática. Aplicando-se a idéia de que tudo que existe é apenas fluído universal combinado de diversas formas, podemos afirmar que a vida humana processa-se em uma massa de fluídos universais, ou seja, o espírito humanizado vive em uma massa compacta de matérias energéticas. Apesar disto, o ser humanizado distingue formas isoladas nesta massa compacta.
Por exemplo: você está sentado em uma cadeira. Este objeto que apóia o corpo não existe, pois é fluído universal. O corpo que o espírito está habitando e que imagina ser ele mesmo, por ser material, também é fluído universal. O ar que existe entre o corpo e a cadeira e ao redor dele, não é ar, mas sim fluído universal.
Desta forma, onde se vê uma pessoa sentada o que existe, na realidade, é uma massa homogênea formada só do elemento universal. A distinção que se dá criando as diversas formas não é real, mas apenas o fruto da ação dos “cinco agregados”.
Todo “espaço” que você imaginar é na verdade uma condensação de fluído universal, uma massa compacta deste elemento. Desta forma, como pode o ser distinguir formas nestas coisas? Como alguém pode ser capaz de dizer que uma coisa é cadeira, “eu” ou ar?
Pela “forma” que é criada pelo ser humanizado preso aos “cinco agregados”. Neste trabalho ainda falaremos como se criam as formas, mas neste momento o importante é entender que a forma não é do objeto, mas apenas criação do espírito humanizado.
Para poder viver a Realidade do universo (uma massa compacta de fluído universal) é que o espírito precisa se libertar da ação do agregado “forma”. Se você não criar formas para as coisas não se apaixonará positiva ou negativamente por elas. Abolindo as formas da sua existência compreenderá, então, o maya em que vive: a ilusão de estar sentado numa cadeira, fumando um cigarro, tomando um café e olhando para este papel.
Nenhum destes elementos (cadeira, cigarro, café e papel) existe distintamente, pois são simples variações do fluído universal. Mas você cria a ilusão que tudo isto existe e, por isso, vive o maya de se achar sentado, de fumar, de beber e de ler.
Tudo é maya, o objeto e a ação, mas “existem” para o ser humanizado porque ele está preso ao agregado “forma”.
Continua com a percepção das formas.
http://meeu.informe.com/viewtopic.php?t=54
Vamos conversar sobre cada uma deles. Comecemos pela forma, ou o desenho que se dá aos objetos e coisas materiais do universo.
Através do Livro dos Espíritos aprendemos (pergunta 27) que tudo que existe é formado primariamente por um único elemento do universo. Naquele livro este elemento é chamado de fluído universal, mas também é conhecido como fluído cósmico universal, matéria energética força, etc. O nome pelo qual se trata o elemento primário do universo não importa, mas sim a compreensão de que tudo que existe no universal materialmente falando é formado por ele.
No mesmo livro aprendemos também (perguntas 30, 31 e 32) que só este elemento existe, ou seja, que todas as demais coisas são decorrentes de combinação e fusão do próprio fluído universal. Decompondo-se qualquer coisa material do universo, conhecida ou não pelos humanos, até a sua mínima parte encontraremos sempre o fluído universal. Por isto o chamamos de “átomo universal”:
Este fluído universal, ainda segundo o Livro dos Espíritos , é uma energia. Por favor, olhe agora para uma lâmpada acesa em sua casa e preste atenção para ver se consegue ver a energia. Não conseguiu, não é mesmo? Você não vê a energia, pois ela não tem forma para poder ser “vista” (captada).
O ser humanizado até cria algumas representações materiais que chama de “forma da energia“ (pergunta 27a). Alguns ainda confundem a forma do raio com a da própria energia, mas tudo isso é apenas uma forma que os humanos dão a ela, pois a energia não tem forma.
Se tudo é formado primariamente por energia e se essa não possui forma, o desenho com o qual o ser humanizado representa as coisas é maya. É algo que os seres utilizam apenas enquanto estão presos ao mundo de provas e expiações, enquanto está humanizado.
A forma das coisas é um agregado do espírito, não pertence ao universo real. Esta compreensão é fundamental para o fim das paixões, pois os seres humanizados não conseguem idealizar uma forma sem ligá-la a uma paixão, positiva ou negativa, e conseqüentemente gerar um desejo.
Precisamos nos desapegar das formas, pois elas são geradoras de paixões que levarão a um desejo, a um condicionamento para ser feliz. Para isso é preciso declarar expressamente para si mesmo: a forma é uma ilusão, é um maya, é uma criação do espírito, não é uma Realidade do universo.
Vejamos agora ver este ensinamento na prática. Aplicando-se a idéia de que tudo que existe é apenas fluído universal combinado de diversas formas, podemos afirmar que a vida humana processa-se em uma massa de fluídos universais, ou seja, o espírito humanizado vive em uma massa compacta de matérias energéticas. Apesar disto, o ser humanizado distingue formas isoladas nesta massa compacta.
Por exemplo: você está sentado em uma cadeira. Este objeto que apóia o corpo não existe, pois é fluído universal. O corpo que o espírito está habitando e que imagina ser ele mesmo, por ser material, também é fluído universal. O ar que existe entre o corpo e a cadeira e ao redor dele, não é ar, mas sim fluído universal.
Desta forma, onde se vê uma pessoa sentada o que existe, na realidade, é uma massa homogênea formada só do elemento universal. A distinção que se dá criando as diversas formas não é real, mas apenas o fruto da ação dos “cinco agregados”.
Todo “espaço” que você imaginar é na verdade uma condensação de fluído universal, uma massa compacta deste elemento. Desta forma, como pode o ser distinguir formas nestas coisas? Como alguém pode ser capaz de dizer que uma coisa é cadeira, “eu” ou ar?
Pela “forma” que é criada pelo ser humanizado preso aos “cinco agregados”. Neste trabalho ainda falaremos como se criam as formas, mas neste momento o importante é entender que a forma não é do objeto, mas apenas criação do espírito humanizado.
Para poder viver a Realidade do universo (uma massa compacta de fluído universal) é que o espírito precisa se libertar da ação do agregado “forma”. Se você não criar formas para as coisas não se apaixonará positiva ou negativamente por elas. Abolindo as formas da sua existência compreenderá, então, o maya em que vive: a ilusão de estar sentado numa cadeira, fumando um cigarro, tomando um café e olhando para este papel.
Nenhum destes elementos (cadeira, cigarro, café e papel) existe distintamente, pois são simples variações do fluído universal. Mas você cria a ilusão que tudo isto existe e, por isso, vive o maya de se achar sentado, de fumar, de beber e de ler.
Tudo é maya, o objeto e a ação, mas “existem” para o ser humanizado porque ele está preso ao agregado “forma”.
Continua com a percepção das formas.
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3 - A percepção das Formas
Podemos agora falar, então, em como se criam estas formas. Elas são criadas pelas percepções do espírito. Vamos conversar sobre o segundo agregado do espírito, ou seja, um elemento que não é dele, mas que utiliza enquanto humanizado.
Antes, porém, uma ressalva importante. Estamos falando constantemente em espírito humanizado e não encarnado, pois os “cinco agregados” existem em espíritos mesmo quando fora da carne.
Os espíritos podem ser considerados humanizados quando encarnados, mas também os desencarnados podem ser desta forma. A humanização do espírito se dá pelo seu grau de consciência e não pela densidade da matéria que ocupe. A humanidade de um ser não é ditada pela sua situação física, mas pelo seu grau de elevação espiritual.
Assim, se o espírito estiver espiritualizado, na carne ou fora dela, estes elementos desaparecerão, mas enquanto estiver humanizado (vivendo com a consciência humana) eles existirão independente de órgãos físicos. Voltemos agora ao tema percepção.
Percepções são “coisas” que são percebidas pelo espírito através dos órgãos sensoriais do corpo. Como dissemos antes, a percepção existe mesmo quando o ser está desencarnado. Por isso, o corpo a que nos referimos aqui não é apenas o físico, mas também o perispiritual. As percepções podem ser recebidas tanto pelo olho, por exemplo, do corpo físico como pelo olho que existe no perispírito.
A percepção é o fruto daquilo que entra pelo olho, pelo ouvido, pelo nariz, boca e pelos órgãos de sensibilidade espalhados por todo elemento material que o espírito está utilizando. A imagem captada pelo olho, o som captado pelo ouvido, o cheiro, o paladar e a sensibilidade captados pelos seus órgãos próprios são percepções.
Agora, o que é um olho? É uma peça material, um órgão de percepção, tanto no corpo físico como no astral. O “olhar” (a percepção visual) não é criada pelo olho, pois ele é apenas um órgão do corpo físico. O “olhar”, como veremos adiante, é mais do que a simples percepção captada pelo olho.
Além disto, o olho é um órgão que limita a percepção do espírito. Quando estudamos o Livro dos Espíritos havia uma pergunta (pergunta 245) que dizia: O espírito enxerga pelo olho? A resposta foi “não, o espírito vê pelo corpo inteiro. No entanto, enquanto ele estiver humanizado se apega ao órgão olho como única fonte de percepção o que limita a sua capacidade de ver”.
Podemos afirmar então que a percepção do espírito é irreal, uma ilusão, maya, porque é limitada e não abrange tudo. A irrealidade acontece porque existem muitas mais coisas além daquelas que o ser humanizado está percebendo.
Por exemplo: Você é capaz de dizer o que está acontecendo em ambientes diferentes daquele que está, ou mesmo onde se encontra agora? Não, porque está preso ao som que entra pelo seu ouvido. Se você não está ouvindo nada é sinal de que nada está ocorrendo.
Mas, muita coisa está se passando ao seu redor. Por exemplo: à sua volta, não importa onde esteja, existem diversos espíritos conversando entre si: isto faz parte da Realidade do universo. Como você não os ouve afirma que eles não existem ou que está sozinho.
O “achar que está só” ou a afirmação de que “espíritos não existem”, são mayas (ilusões) geradas por aqueles que acreditam apenas nas percepções captadas pelos seus respectivos órgãos.
É isso que o Buda nos ensina. Você não pode se apaixonar pelo que ouve (acreditar apenas nisso), porque existem muito mais coisas do que aquilo que consegue perceber pelos órgãos. Não pode se apaixonar pelo que vê, porque existem milhares de coisas além daquelas que a sua pequeníssima capacidade de perceber “visão” é capaz de enxergar.
É justamente desta limitada percepção e desta limitada capacidade de conhecer o universo que nascem suas verdades. Elas estão presas ao que você vê, ouve, cheira, prova sabor ou que tem sensação pelo corpo. Mas, elas não são verdadeiras, pois, existem milhares de coisas além do que é percebido pelo ser humanizado.
A prisão a estas percepções como verdades absolutas gera o maya, porque gera a “falsa verdade”, ou verdade relativa. Gera ilusão de, por exemplo, acreditar que não serve para nada: Quem disse isso? Você? Mas, além do que consegue compreender existem mais coisas.
O que diz que é “erro” pode se transformar em “acerto” se conseguir compreender tudo o que se passou. Mas, para isso, é preciso “ver” realmente o que se passou. Mas, você não vê tudo o que acontece, pois não enxerga tudo. Acusa-se só porque acredita que agiu errado, mas esta compreensão acontece apenas porque não viu, teve sensibilidade, ouviu ou sentiu o gosto e o cheiro da Realidade.
Este é o segundo elemento agregado do espírito: a percepção. Quando liberto da humanização o espírito exercerá a sua real capacidade de perceber que está além daquelas que são captadas pelos órgãos físicos e poderá ver, então, a emanação de Deus. Só assim se libertará dos mayas, das ilusões.
Continua com as sensações.
http://meeu.informe.com/viewtopic.php?t=55
Podemos agora falar, então, em como se criam estas formas. Elas são criadas pelas percepções do espírito. Vamos conversar sobre o segundo agregado do espírito, ou seja, um elemento que não é dele, mas que utiliza enquanto humanizado.
Antes, porém, uma ressalva importante. Estamos falando constantemente em espírito humanizado e não encarnado, pois os “cinco agregados” existem em espíritos mesmo quando fora da carne.
Os espíritos podem ser considerados humanizados quando encarnados, mas também os desencarnados podem ser desta forma. A humanização do espírito se dá pelo seu grau de consciência e não pela densidade da matéria que ocupe. A humanidade de um ser não é ditada pela sua situação física, mas pelo seu grau de elevação espiritual.
Assim, se o espírito estiver espiritualizado, na carne ou fora dela, estes elementos desaparecerão, mas enquanto estiver humanizado (vivendo com a consciência humana) eles existirão independente de órgãos físicos. Voltemos agora ao tema percepção.
Percepções são “coisas” que são percebidas pelo espírito através dos órgãos sensoriais do corpo. Como dissemos antes, a percepção existe mesmo quando o ser está desencarnado. Por isso, o corpo a que nos referimos aqui não é apenas o físico, mas também o perispiritual. As percepções podem ser recebidas tanto pelo olho, por exemplo, do corpo físico como pelo olho que existe no perispírito.
A percepção é o fruto daquilo que entra pelo olho, pelo ouvido, pelo nariz, boca e pelos órgãos de sensibilidade espalhados por todo elemento material que o espírito está utilizando. A imagem captada pelo olho, o som captado pelo ouvido, o cheiro, o paladar e a sensibilidade captados pelos seus órgãos próprios são percepções.
Agora, o que é um olho? É uma peça material, um órgão de percepção, tanto no corpo físico como no astral. O “olhar” (a percepção visual) não é criada pelo olho, pois ele é apenas um órgão do corpo físico. O “olhar”, como veremos adiante, é mais do que a simples percepção captada pelo olho.
Além disto, o olho é um órgão que limita a percepção do espírito. Quando estudamos o Livro dos Espíritos havia uma pergunta (pergunta 245) que dizia: O espírito enxerga pelo olho? A resposta foi “não, o espírito vê pelo corpo inteiro. No entanto, enquanto ele estiver humanizado se apega ao órgão olho como única fonte de percepção o que limita a sua capacidade de ver”.
Podemos afirmar então que a percepção do espírito é irreal, uma ilusão, maya, porque é limitada e não abrange tudo. A irrealidade acontece porque existem muitas mais coisas além daquelas que o ser humanizado está percebendo.
Por exemplo: Você é capaz de dizer o que está acontecendo em ambientes diferentes daquele que está, ou mesmo onde se encontra agora? Não, porque está preso ao som que entra pelo seu ouvido. Se você não está ouvindo nada é sinal de que nada está ocorrendo.
Mas, muita coisa está se passando ao seu redor. Por exemplo: à sua volta, não importa onde esteja, existem diversos espíritos conversando entre si: isto faz parte da Realidade do universo. Como você não os ouve afirma que eles não existem ou que está sozinho.
O “achar que está só” ou a afirmação de que “espíritos não existem”, são mayas (ilusões) geradas por aqueles que acreditam apenas nas percepções captadas pelos seus respectivos órgãos.
É isso que o Buda nos ensina. Você não pode se apaixonar pelo que ouve (acreditar apenas nisso), porque existem muito mais coisas do que aquilo que consegue perceber pelos órgãos. Não pode se apaixonar pelo que vê, porque existem milhares de coisas além daquelas que a sua pequeníssima capacidade de perceber “visão” é capaz de enxergar.
É justamente desta limitada percepção e desta limitada capacidade de conhecer o universo que nascem suas verdades. Elas estão presas ao que você vê, ouve, cheira, prova sabor ou que tem sensação pelo corpo. Mas, elas não são verdadeiras, pois, existem milhares de coisas além do que é percebido pelo ser humanizado.
A prisão a estas percepções como verdades absolutas gera o maya, porque gera a “falsa verdade”, ou verdade relativa. Gera ilusão de, por exemplo, acreditar que não serve para nada: Quem disse isso? Você? Mas, além do que consegue compreender existem mais coisas.
O que diz que é “erro” pode se transformar em “acerto” se conseguir compreender tudo o que se passou. Mas, para isso, é preciso “ver” realmente o que se passou. Mas, você não vê tudo o que acontece, pois não enxerga tudo. Acusa-se só porque acredita que agiu errado, mas esta compreensão acontece apenas porque não viu, teve sensibilidade, ouviu ou sentiu o gosto e o cheiro da Realidade.
Este é o segundo elemento agregado do espírito: a percepção. Quando liberto da humanização o espírito exercerá a sua real capacidade de perceber que está além daquelas que são captadas pelos órgãos físicos e poderá ver, então, a emanação de Deus. Só assim se libertará dos mayas, das ilusões.
Continua com as sensações.
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4 - As Sensações
O terceiro agregado trata-se de uma ação do espírito sobre a forma percebida através das percepções. Sensação são sentimentos individualizados que o espírito coloca sobre todas as formas que são percebidas através dos órgãos de sensibilidade.
O que é uma cadeira? É uma cadeira. O que é um computador? É apenas um computador. Ou seja, as coisas que são percebidas são apenas o que elas são, mas nada que isso.
Uma cadeira é uma forma percebida através dos órgãos de percepção. Enquanto não houver a ação da sensação, ou seja, a ação do sentimento individualista do espírito humanizado sobre a percepção ela não terá qualidades. Uma cadeira é uma cadeira, mas a partir da sensação que o ser humanizado coloca na percepção ela se transforma em “nova ou velha”, “bonita ou feia”, “limpa ou suja”, “prática ou não”.
A sensação é a ação individualista do espírito utilizando o amor de Deus para determinar valores sentimentais as coisas que são percebidas. Deus emana o amor universal, mas o espírito humanizado utiliza-se deste sentimento para viver “paixões” individualizadas.
Isso só o espírito humanizado faz. O desumanizado não promove sensações individualistas. Ele vive a realidade, ou seja, o amor de Deus em ação. Por isso a sensação, apesar de ser um sentimento, é um agregado do espírito e não algo universal (espiritual).
A sensação reflete uma decisão de foro intimo sentimental do espírito e por isso é diferente entre os espíritos de acordo com o seu grau de elevação espiritual. No espírito humanizado há o dualismo que é a marca das paixões (positivas e negativas) que produzem a diversidade de “sentimentos”, mas o espírito universalizado vive na perfeita integração com Deus.
Estamos falando do caminho da criação do maya: viver uma forma que é percebida e sobre ela agir pronunciando-se sentimentalmente. Isso também é a vida, o processo “viver” para o espírito como já falamos.
É deste processo que surgem as “coisas da vida”. O espírito olha uma forma, aplica sobre ela a sensação “gostar” e aí aquilo vira alguma coisa “boa” (paixão positiva). Olha uma forma sobre a qual aplica o “não gostar”, aquilo passa a “não ser bom”. Aí está a origem, o surgimento, do dualismo que os mestres ensinam que os seres humanizados vivem e que é preciso acabar para se unir ao UM.
Mas também, é exatamente quando o espírito utiliza-se do agregado “sensação” que nascem as desavenças do universo. Isto ocorre porque não existem dois espíritos que coloquem, em intensidade, a mesma sensação sobre a mesma percepção.
Agora que já conhecemos o agregado sensação e a formação das “verdades” (sensação que se aplica às formas percebidas), vamos buscar compreender um elemento da vida carnal a partir deste aspecto. Alguém me pediu para falar um pouco mais sobre o sexo, então utilizaremos este acontecimento da vida para isto, mas poderia ser qualquer outro.
O que é o ato sexual? É um acontecimento que ocorre no encontro de duas formas. Se você é heterossexual precisa perceber para que ele ocorra uma forma diferente da sua. Se você é homossexual, precisa perceber uma forma semelhante à sua.
Ao perceber a forma desejada o ser humanizado cria a sensação “paixão sexual” (desejo). Esta sensação, entretanto, é o próprio amor de Deus, que é universal, individualizado. O individualismo da sensação existe porque os seres humanizados praticam o ato sexual para seu próprio benefício, não se importando com o outro.
O amor de Deus é equânime, mas a sensação “paixão sexual” é individualista, porque busca amar (contentar) a si mesmo acima de todos e de tudo. Esta sensação ou sentimento é exatamente o que põe tudo a perder no sentido espiritual durante a realização de atos.
Sempre que o ser humanizado vivenciar qualquer acontecimento deve seguir os mandamentos ensinados por Cristo: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ou seja, não pensar em si, mas em servir ao Pai e ao próximo.
É este amor incondicional que não possui qualquer intenção individualista, que se usado no lugar das sensações, que são individualistas, transforma a vida do espírito, a existência do ser humanizado. Aí está a raiz do problema. Quando o ser humanizado se deixa levar pelo seu egoísmo (quere satisfazer os desejos oriundos da sua paixão) não cumpre o mandamento de Cristo e por isso não se eleva.
Continua...
http://meeu.informe.com/viewtopic.php?t=56
O terceiro agregado trata-se de uma ação do espírito sobre a forma percebida através das percepções. Sensação são sentimentos individualizados que o espírito coloca sobre todas as formas que são percebidas através dos órgãos de sensibilidade.
O que é uma cadeira? É uma cadeira. O que é um computador? É apenas um computador. Ou seja, as coisas que são percebidas são apenas o que elas são, mas nada que isso.
Uma cadeira é uma forma percebida através dos órgãos de percepção. Enquanto não houver a ação da sensação, ou seja, a ação do sentimento individualista do espírito humanizado sobre a percepção ela não terá qualidades. Uma cadeira é uma cadeira, mas a partir da sensação que o ser humanizado coloca na percepção ela se transforma em “nova ou velha”, “bonita ou feia”, “limpa ou suja”, “prática ou não”.
A sensação é a ação individualista do espírito utilizando o amor de Deus para determinar valores sentimentais as coisas que são percebidas. Deus emana o amor universal, mas o espírito humanizado utiliza-se deste sentimento para viver “paixões” individualizadas.
Isso só o espírito humanizado faz. O desumanizado não promove sensações individualistas. Ele vive a realidade, ou seja, o amor de Deus em ação. Por isso a sensação, apesar de ser um sentimento, é um agregado do espírito e não algo universal (espiritual).
A sensação reflete uma decisão de foro intimo sentimental do espírito e por isso é diferente entre os espíritos de acordo com o seu grau de elevação espiritual. No espírito humanizado há o dualismo que é a marca das paixões (positivas e negativas) que produzem a diversidade de “sentimentos”, mas o espírito universalizado vive na perfeita integração com Deus.
Estamos falando do caminho da criação do maya: viver uma forma que é percebida e sobre ela agir pronunciando-se sentimentalmente. Isso também é a vida, o processo “viver” para o espírito como já falamos.
É deste processo que surgem as “coisas da vida”. O espírito olha uma forma, aplica sobre ela a sensação “gostar” e aí aquilo vira alguma coisa “boa” (paixão positiva). Olha uma forma sobre a qual aplica o “não gostar”, aquilo passa a “não ser bom”. Aí está a origem, o surgimento, do dualismo que os mestres ensinam que os seres humanizados vivem e que é preciso acabar para se unir ao UM.
Mas também, é exatamente quando o espírito utiliza-se do agregado “sensação” que nascem as desavenças do universo. Isto ocorre porque não existem dois espíritos que coloquem, em intensidade, a mesma sensação sobre a mesma percepção.
Agora que já conhecemos o agregado sensação e a formação das “verdades” (sensação que se aplica às formas percebidas), vamos buscar compreender um elemento da vida carnal a partir deste aspecto. Alguém me pediu para falar um pouco mais sobre o sexo, então utilizaremos este acontecimento da vida para isto, mas poderia ser qualquer outro.
O que é o ato sexual? É um acontecimento que ocorre no encontro de duas formas. Se você é heterossexual precisa perceber para que ele ocorra uma forma diferente da sua. Se você é homossexual, precisa perceber uma forma semelhante à sua.
Ao perceber a forma desejada o ser humanizado cria a sensação “paixão sexual” (desejo). Esta sensação, entretanto, é o próprio amor de Deus, que é universal, individualizado. O individualismo da sensação existe porque os seres humanizados praticam o ato sexual para seu próprio benefício, não se importando com o outro.
O amor de Deus é equânime, mas a sensação “paixão sexual” é individualista, porque busca amar (contentar) a si mesmo acima de todos e de tudo. Esta sensação ou sentimento é exatamente o que põe tudo a perder no sentido espiritual durante a realização de atos.
Sempre que o ser humanizado vivenciar qualquer acontecimento deve seguir os mandamentos ensinados por Cristo: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ou seja, não pensar em si, mas em servir ao Pai e ao próximo.
É este amor incondicional que não possui qualquer intenção individualista, que se usado no lugar das sensações, que são individualistas, transforma a vida do espírito, a existência do ser humanizado. Aí está a raiz do problema. Quando o ser humanizado se deixa levar pelo seu egoísmo (quere satisfazer os desejos oriundos da sua paixão) não cumpre o mandamento de Cristo e por isso não se eleva.
Continua...
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5 - Perguntas e respostas
Apesar de haverem ainda dois agregados a serem estudados para melhor compreensão da elevação espiritual, podemos afirmar que aí está o problema do ser humanizado. Isto porque na escolha entre uma sensação ou a utilização do amor universal (incondicional) está o uso do livre arbítrio do espírito.
Na escolha entre utilizar-se de uma sensação (individualizar o amor de Deus) ou utilizar o universalismo (servir ao próximo e a Deus) está a ação da vida espiritual mesmo encarnado. Esta é única ação que o espírito pode fazer a qualquer momento enquanto humanizado.
Pergunta: Por favor, fale sobre o sexto sentido e a percepção extra-sensorial.
Sexto sentido e percepção extra-sensorial, na verdade, são a mesma coisa. É um tipo de percepção que alguns espíritos, por carma ou missão têm. No entanto, ainda é uma percepção humanizada.
Além delas poderíamos ainda incluir a clarividência, clariaudição e outras mais. Trata-se de algumas percepções que o espírito possui como carma ou missão.
No entanto elas são percepções do corpo e não do espírito, ou melhor do espírito utilizando-se de instrumentos do corpo.
Pergunta: E o orgasmo?
O orgasmo como você conhece é físico, portanto, é ilusão, é maya. O orgasmo espiritual é explosão de penetrar na graça de Deus.
Os espíritos elevados durante a oração alcançam um clímax: isto é um ato sexual. A comunhão com O Pai que o leva a penetrar no Amor que banha o universo e que elimina todas as sensações oriundas das percepções, é o orgasmo espiritual.
Pergunta: E a masturbação?
Física, é a mesma coisa que sexo: ilusão, maya.
Espiritual, é uma oração individual, pois neste momento você faz sexo com Deus. Quando você busca Deus através da oração solitariamente e se liga perfeitamente ao Pai e entra em êxtase, realizou uma “masturbação”.
Pergunta: É possível acontecer o orgasmo em um sonho?
Sim, é um ato material. Aliás, o ato material não é você nem o corpo que faz: é Deus.
Pergunta: Eu acredito, como o sonho nunca se revela para nós como é, mas sim em códigos, que possamos ter entrado em algum tipo de êxtase espiritual e isto nos parece como um ato sexual.
Sim. Mesmo durante este êxtase espiritual (fora da carne) você comanda o corpo porque ainda está preso às percepções. Daí resulta que você também comanda o orgasmo do corpo físico.
Apesar de estar em êxtase espiritual fora da carne está ligado na carne, está ligado à realidade espiritual e por isso pode transportar a sensação para o corpo físico.
Pergunta: E o sexo entre almas gêmeas e companheiras?
Você está falando em “sexo grupal”? Só posso entender assim porque almas gêmeas são todas as almas do universo, ou todos os espíritos.
Não existem dois espíritos feitos para o outro. Isso é ilusão. Achar que um é melhor do que o outro, que tem mais amor a alguém do que a outro é ilusão que você precisa vencer para poder entrar no amor universal, o amor igual a todos.
Portanto, interpreto a sua pergunta como êxtase de toda coletividade espiritual ao mesmo tempo? Não, isso é impossível.
Ainda existem os seres humanizados, aqueles que acreditam amar mais a alguém do que a outro e que se acreditam “propriedades” de outros por causa deste amor, que não entrariam nesta “brincadeira”.
Estes seres não participariam do sexo grupal, pois ainda acham que o seu companheiro é o único com quem, por respeito ou qualquer outra crença individualista, podem fazer sexo.
Pergunta: E os jovens que “ficam”?
Talvez estejam mais preparados para o amor universal do que o marido que cobra da esposa ou vice-versa o que não dá: companheirismo. A união carnal sem obrigações e posse é o primeiro passo para se libertar da percepção de estar com um determinado corpo para poder atingir um clímax.
No entanto, gostaria de deixar bem claro: não estou dizendo que tem que “virar bagunça”. O que estou querendo afirmar é que é necessário se libertar da obrigação, pois enquanto alguém achar que só pode fazer sexo com seu marido ou mulher, estará preso a uma percepção.
O que estou querendo dizer é: mesmo fazendo só com seu marido ou sua mulher, não ter esta verdade, esta obrigação.
Esclareço isto para não dizerem que eu sou anarquista. Quem faz com um ou com vários parceiros está sempre perfeito no sentido espiritual, desde que o faça livremente, sem culpa ou prazer.
Não se pode culpar ninguém que se liberte dos conceitos, pois, quem está liberto da lei está melhor de quem é preso à lei: palavras de Paulo.
Continua com; A Formação Mental ou Pensamento.
http://meeu.informe.com/viewtopic.php?t=57
Apesar de haverem ainda dois agregados a serem estudados para melhor compreensão da elevação espiritual, podemos afirmar que aí está o problema do ser humanizado. Isto porque na escolha entre uma sensação ou a utilização do amor universal (incondicional) está o uso do livre arbítrio do espírito.
Na escolha entre utilizar-se de uma sensação (individualizar o amor de Deus) ou utilizar o universalismo (servir ao próximo e a Deus) está a ação da vida espiritual mesmo encarnado. Esta é única ação que o espírito pode fazer a qualquer momento enquanto humanizado.
Pergunta: Por favor, fale sobre o sexto sentido e a percepção extra-sensorial.
Sexto sentido e percepção extra-sensorial, na verdade, são a mesma coisa. É um tipo de percepção que alguns espíritos, por carma ou missão têm. No entanto, ainda é uma percepção humanizada.
Além delas poderíamos ainda incluir a clarividência, clariaudição e outras mais. Trata-se de algumas percepções que o espírito possui como carma ou missão.
No entanto elas são percepções do corpo e não do espírito, ou melhor do espírito utilizando-se de instrumentos do corpo.
Pergunta: E o orgasmo?
O orgasmo como você conhece é físico, portanto, é ilusão, é maya. O orgasmo espiritual é explosão de penetrar na graça de Deus.
Os espíritos elevados durante a oração alcançam um clímax: isto é um ato sexual. A comunhão com O Pai que o leva a penetrar no Amor que banha o universo e que elimina todas as sensações oriundas das percepções, é o orgasmo espiritual.
Pergunta: E a masturbação?
Física, é a mesma coisa que sexo: ilusão, maya.
Espiritual, é uma oração individual, pois neste momento você faz sexo com Deus. Quando você busca Deus através da oração solitariamente e se liga perfeitamente ao Pai e entra em êxtase, realizou uma “masturbação”.
Pergunta: É possível acontecer o orgasmo em um sonho?
Sim, é um ato material. Aliás, o ato material não é você nem o corpo que faz: é Deus.
Pergunta: Eu acredito, como o sonho nunca se revela para nós como é, mas sim em códigos, que possamos ter entrado em algum tipo de êxtase espiritual e isto nos parece como um ato sexual.
Sim. Mesmo durante este êxtase espiritual (fora da carne) você comanda o corpo porque ainda está preso às percepções. Daí resulta que você também comanda o orgasmo do corpo físico.
Apesar de estar em êxtase espiritual fora da carne está ligado na carne, está ligado à realidade espiritual e por isso pode transportar a sensação para o corpo físico.
Pergunta: E o sexo entre almas gêmeas e companheiras?
Você está falando em “sexo grupal”? Só posso entender assim porque almas gêmeas são todas as almas do universo, ou todos os espíritos.
Não existem dois espíritos feitos para o outro. Isso é ilusão. Achar que um é melhor do que o outro, que tem mais amor a alguém do que a outro é ilusão que você precisa vencer para poder entrar no amor universal, o amor igual a todos.
Portanto, interpreto a sua pergunta como êxtase de toda coletividade espiritual ao mesmo tempo? Não, isso é impossível.
Ainda existem os seres humanizados, aqueles que acreditam amar mais a alguém do que a outro e que se acreditam “propriedades” de outros por causa deste amor, que não entrariam nesta “brincadeira”.
Estes seres não participariam do sexo grupal, pois ainda acham que o seu companheiro é o único com quem, por respeito ou qualquer outra crença individualista, podem fazer sexo.
Pergunta: E os jovens que “ficam”?
Talvez estejam mais preparados para o amor universal do que o marido que cobra da esposa ou vice-versa o que não dá: companheirismo. A união carnal sem obrigações e posse é o primeiro passo para se libertar da percepção de estar com um determinado corpo para poder atingir um clímax.
No entanto, gostaria de deixar bem claro: não estou dizendo que tem que “virar bagunça”. O que estou querendo afirmar é que é necessário se libertar da obrigação, pois enquanto alguém achar que só pode fazer sexo com seu marido ou mulher, estará preso a uma percepção.
O que estou querendo dizer é: mesmo fazendo só com seu marido ou sua mulher, não ter esta verdade, esta obrigação.
Esclareço isto para não dizerem que eu sou anarquista. Quem faz com um ou com vários parceiros está sempre perfeito no sentido espiritual, desde que o faça livremente, sem culpa ou prazer.
Não se pode culpar ninguém que se liberte dos conceitos, pois, quem está liberto da lei está melhor de quem é preso à lei: palavras de Paulo.
Continua com; A Formação Mental ou Pensamento.
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6 - A formação mental ou pensamento
O próximo agregado que veremos, chamamos de formação mental. Podemos também chamá-lo de pensamento, ou seja, aqueles valores que são criados na “mente” do ser humanizado através de vozes, idéias ou imagens. Enfim, tudo o que vem a “mente” e conscientemente é percebido é uma formação mental.
A formação mental é um agregado ao espírito, ou seja, não é um elemento espiritual, mas resultado da humanização do espírito. Agora que definimos formação mental, vamos entender a sua ação e como ela se inicia.
Como já vimos, o ser humanizado percebe uma forma e escolhe uma sensação para aquela forma. Esta sensação deu um valor à forma percebida. Por exemplo: alguém “não gostou” de uma resposta que dei. “Não gostar” foi uma sensação escolhida por este espírito humanizado para uma forma (som) percebido.
Logo depois que o espírito escolhe a sensação, inicia-se um raciocínio que dará um “valor” à percepção. Ele irá pensar, ter pensamentos sobre o som percebido. Este pensamento será pautado pela sensação escolhida: “não gostei”.
Apesar da formação mental se espelhar na sensação do ser humanizado não é criação deste, mas de Deus. O espírito tem o livre arbítrio de sentir e Deus transforma esta sensação, que é inconsciente, na formação mental que é consciente.
As formações mentais são, portanto, Deus falando com o ser humanizado para lhe trazer à consciência o conhecimento daquilo que realizou inconscientemente. Ele diz ao espírito através do pensamento aquilo que ele sentiu e não sabe.
Dentro do exemplo que nós demos, quando ouvir uma coisa que falei e ter uma sensação de “não gostar”, Deus dirá: você não gostou por isso, por aquilo, por causa daquilo outro. Os motivos porque não gostou não importam, pois são mayas (verdades individuais, ilusões). A ação divina ao dar a formação mental é no sentido de mostrar ao ser humanizado uma só coisa: você não gostou, ou seja, você teve uma sensação individualista para a percepção da forma que teve.
Se a sensação é o ponto chave na elevação espiritual, a formação mental é uma “cola” que Deus dá para aqueles que estão realizando provas e que não sabem definir o seu sentimento, pois ainda não tem consciência do maya e da ilusão que vive. É Deus mostrando ao ser a ação espiritual que fez para lhe dizer: é preciso mudar esta sensação. É precisa sair da sensação individualista e entrar no amor universalista.
Esta é a formação mental. Ela é um agregado e não é espírito, ou seja, o espírito desumanizado não tem pensamentos, não tem idéias, não ouve vozes na sua mente nem tem valores para coisas. Por que? Porque ele não tem sensações, só tem amor incondicional. Ele está livre das formas percebidas através dos órgãos do corpo.
O pensamento não é o criador do maya, pois é dependente da sensação, mas o pensamento é a conscientização do maya (sensação escolhida) que você está vivendo. “Eu não gostei” é o maya, a sensação que você criou ao perceber e que agora precisa vencer, precisa derrotar.
É preciso a compreensão perfeita deste agregado para podermos entender que o pensamento nada mais é do que Deus mostrando a cada um onde deve lutar, ou seja, na sensação que causou aquele pensamento.
Pergunta: Você conhece o conceito de pensamento que gera sentimento e que gera energia?
Eu não conheço este conceito. O que eu posso lhe dizer é que sentimento é energia, pois tudo no universo é energia. Então, o sentimento já é uma energia e não poderia gerar uma.O que eu posso lhe dizer ainda, por conhecimento, é que o sentimento, a sensação, vem antes do pensamento.
Então eu diria que nós temos sensações que geram pensamentos e ações. Estes são os três estágios da vida.
É o sentimento que gera o pensamento. Agora isso vocês não conseguem ter consciência, pois este sentir é inconsciente. Por isso, talvez a humanidade acredite diferente.
Pergunta: E o sentimento, onde ficou?
É a sensação, pois ela é o sentir individualista: “eu não gostei”.
Pergunta: Estou falando isso porque nós conhecemos sensação como aquilo que é recebido através dos órgãos do sentido.
Isso é sensibilidade. Sensação é sentir sentimentos, ter a sensação de “não estar gostando”, de “não querer”, de que a coisa “não será boa”.
A dúvida sobre o “sentir” é válida, pois para a humanidade realmente ele só ocorre quando se pensa. Vamos explicar mais para retirar todas as dúvidas.
Universalmente posso afirmar que o que acontece é que o espírito sente e Deus lhe dá o pensamento. No entanto, a consciência do ser humanizado não consegue captar esta seqüência. Ele ainda acredita que sente durante o pensamento.
Você sente (escolhe a sensação) “não gostei” inconsciente, mas só quando Deus lhe mostra pelo pensamento (através da razão) a sua decisão de “não gostar” é que começa a sentir conscientemente os efeitos do que já escolheu antes. Só quando está raciocinando o espírito se dá conta do “peso” da amargura embutida na sensação “não gostei” escolhida para vivenciar alguma situação.
Na verdade o sentimento já tinha sido escolhido inconscientemente antes do pensamento e estes reflexos já estavam presentes. Entretanto, como o ser humanizado só toma consciência de que “não gostou” através do pensamento (pelos valores que o compõem) só sente os “reflexos” da escolha sentimental posteriormente.
Isto ocorre porque o ser humanizado é guiado pela lógica, pela razão. Ele só acredita naquilo que pensa e nada mais existe. Por isso acha que pensa para depois sentir. No entanto, os acontecimentos acontecem nesta seqüência. É por isso, também, que Buda ensina os agregados nesta ordem: ele conhecia a realidade.
Pergunta: Nosso livre arbítrio, então, é inconsciente?
Sim, o seu livre arbítrio é inconsciente ao ser humano, mas é consciente ao espírito.
Você quando ligado ao mundo através da carne, ou seja, quando está acordado, vive “duas vidas” simultaneamente: a consciente e a inconsciente.
A vida consciente é maya, é ilusão, pois os acontecimentos não existem como você declara que são.Mas, ao mesmo tempo, você espírito está vivendo a vida que é conhecida no planeta como inconsciente que é vivenciada na consciência espiritual.
Podemos, então, afirmar que como ser humano (dentro da consciência humana) você escolhe inconscientemente o sentimento, mas para a Verdade espiritual (a existência real do espírito) você escolhe conscientemente.
Pergunta: Acho que o entendimento para este ensinamento é muito difícil. Acho que nossa capacidade de compreender não alcança totalmente isto.
É porque está fora da realidade de vocês, pois estão presos à percepção: só o que percebo existe.
Pergunta: Dá para explicar de novo?
A dificuldade existe porque estamos conversando sobre aquilo que não tem valores para vocês, não está dentro da lógica humana e por isso é muito difícil compreender.
É difícil falar sobre aquilo que vocês não possuem valores, formas, que não pode ser mensurado. É muito difícil falar da vida inconsciente que existe junto ao consciente porque o ser humanizado é apegado ao consciente como única realidade.
Por isso, me deixe explicar algo que é o que cada um precisa compreender e saber. Sempre que surgir um “gostei ou não” sobre alguma coisa foi decisão do seu livre arbítrio.
Estas duas sensações precisam ser combatidas, pois quando o ser humanizado utiliza o seu livre arbítrio está “falando” com Deus, pois é pela linguagem sentimental que se “fala” com o Pai.
Quando o ser humanizado opta (livre arbítrio) por viver no dualismo está sempre julgando a ação divina e, ao sentir desta forma, comunica a Deus o resultado do seu julgamento. É o ser humanizado agindo do alto da sua falsa autoridade individualista.
Isso você pode e precisa compreender e a partir daí optar por utilizar o seu livre arbítrio para estar sempre harmonizado com os acontecimentos da vida, em paz e na felicidade incondicional.
Agora, que Deus traduz a escolha feita pelo livre arbítrio em idéias, pensamentos, tenha apenas como informação e não tente entender como isto se processa, pois este conhecimento ainda está além do seu conhecimento.
Tenha apenas a informação de que tudo o que você pensa no consciente, é Deus lhe mostrando, na essência, o que você decidiu sentimentalmente. Ele quer que você tenha consciência do que está fazendo: julgando-O.
Deus está lhe mostrando que você “mora” na casa Dele, vive as custas Dele e mesmo assim ainda se acha no direito de saber o que é certo, ser o detentor da Verdade Universal.
Próximo: A Consciência
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O próximo agregado que veremos, chamamos de formação mental. Podemos também chamá-lo de pensamento, ou seja, aqueles valores que são criados na “mente” do ser humanizado através de vozes, idéias ou imagens. Enfim, tudo o que vem a “mente” e conscientemente é percebido é uma formação mental.
A formação mental é um agregado ao espírito, ou seja, não é um elemento espiritual, mas resultado da humanização do espírito. Agora que definimos formação mental, vamos entender a sua ação e como ela se inicia.
Como já vimos, o ser humanizado percebe uma forma e escolhe uma sensação para aquela forma. Esta sensação deu um valor à forma percebida. Por exemplo: alguém “não gostou” de uma resposta que dei. “Não gostar” foi uma sensação escolhida por este espírito humanizado para uma forma (som) percebido.
Logo depois que o espírito escolhe a sensação, inicia-se um raciocínio que dará um “valor” à percepção. Ele irá pensar, ter pensamentos sobre o som percebido. Este pensamento será pautado pela sensação escolhida: “não gostei”.
Apesar da formação mental se espelhar na sensação do ser humanizado não é criação deste, mas de Deus. O espírito tem o livre arbítrio de sentir e Deus transforma esta sensação, que é inconsciente, na formação mental que é consciente.
As formações mentais são, portanto, Deus falando com o ser humanizado para lhe trazer à consciência o conhecimento daquilo que realizou inconscientemente. Ele diz ao espírito através do pensamento aquilo que ele sentiu e não sabe.
Dentro do exemplo que nós demos, quando ouvir uma coisa que falei e ter uma sensação de “não gostar”, Deus dirá: você não gostou por isso, por aquilo, por causa daquilo outro. Os motivos porque não gostou não importam, pois são mayas (verdades individuais, ilusões). A ação divina ao dar a formação mental é no sentido de mostrar ao ser humanizado uma só coisa: você não gostou, ou seja, você teve uma sensação individualista para a percepção da forma que teve.
Se a sensação é o ponto chave na elevação espiritual, a formação mental é uma “cola” que Deus dá para aqueles que estão realizando provas e que não sabem definir o seu sentimento, pois ainda não tem consciência do maya e da ilusão que vive. É Deus mostrando ao ser a ação espiritual que fez para lhe dizer: é preciso mudar esta sensação. É precisa sair da sensação individualista e entrar no amor universalista.
Esta é a formação mental. Ela é um agregado e não é espírito, ou seja, o espírito desumanizado não tem pensamentos, não tem idéias, não ouve vozes na sua mente nem tem valores para coisas. Por que? Porque ele não tem sensações, só tem amor incondicional. Ele está livre das formas percebidas através dos órgãos do corpo.
O pensamento não é o criador do maya, pois é dependente da sensação, mas o pensamento é a conscientização do maya (sensação escolhida) que você está vivendo. “Eu não gostei” é o maya, a sensação que você criou ao perceber e que agora precisa vencer, precisa derrotar.
É preciso a compreensão perfeita deste agregado para podermos entender que o pensamento nada mais é do que Deus mostrando a cada um onde deve lutar, ou seja, na sensação que causou aquele pensamento.
Pergunta: Você conhece o conceito de pensamento que gera sentimento e que gera energia?
Eu não conheço este conceito. O que eu posso lhe dizer é que sentimento é energia, pois tudo no universo é energia. Então, o sentimento já é uma energia e não poderia gerar uma.O que eu posso lhe dizer ainda, por conhecimento, é que o sentimento, a sensação, vem antes do pensamento.
Então eu diria que nós temos sensações que geram pensamentos e ações. Estes são os três estágios da vida.
É o sentimento que gera o pensamento. Agora isso vocês não conseguem ter consciência, pois este sentir é inconsciente. Por isso, talvez a humanidade acredite diferente.
Pergunta: E o sentimento, onde ficou?
É a sensação, pois ela é o sentir individualista: “eu não gostei”.
Pergunta: Estou falando isso porque nós conhecemos sensação como aquilo que é recebido através dos órgãos do sentido.
Isso é sensibilidade. Sensação é sentir sentimentos, ter a sensação de “não estar gostando”, de “não querer”, de que a coisa “não será boa”.
A dúvida sobre o “sentir” é válida, pois para a humanidade realmente ele só ocorre quando se pensa. Vamos explicar mais para retirar todas as dúvidas.
Universalmente posso afirmar que o que acontece é que o espírito sente e Deus lhe dá o pensamento. No entanto, a consciência do ser humanizado não consegue captar esta seqüência. Ele ainda acredita que sente durante o pensamento.
Você sente (escolhe a sensação) “não gostei” inconsciente, mas só quando Deus lhe mostra pelo pensamento (através da razão) a sua decisão de “não gostar” é que começa a sentir conscientemente os efeitos do que já escolheu antes. Só quando está raciocinando o espírito se dá conta do “peso” da amargura embutida na sensação “não gostei” escolhida para vivenciar alguma situação.
Na verdade o sentimento já tinha sido escolhido inconscientemente antes do pensamento e estes reflexos já estavam presentes. Entretanto, como o ser humanizado só toma consciência de que “não gostou” através do pensamento (pelos valores que o compõem) só sente os “reflexos” da escolha sentimental posteriormente.
Isto ocorre porque o ser humanizado é guiado pela lógica, pela razão. Ele só acredita naquilo que pensa e nada mais existe. Por isso acha que pensa para depois sentir. No entanto, os acontecimentos acontecem nesta seqüência. É por isso, também, que Buda ensina os agregados nesta ordem: ele conhecia a realidade.
Pergunta: Nosso livre arbítrio, então, é inconsciente?
Sim, o seu livre arbítrio é inconsciente ao ser humano, mas é consciente ao espírito.
Você quando ligado ao mundo através da carne, ou seja, quando está acordado, vive “duas vidas” simultaneamente: a consciente e a inconsciente.
A vida consciente é maya, é ilusão, pois os acontecimentos não existem como você declara que são.Mas, ao mesmo tempo, você espírito está vivendo a vida que é conhecida no planeta como inconsciente que é vivenciada na consciência espiritual.
Podemos, então, afirmar que como ser humano (dentro da consciência humana) você escolhe inconscientemente o sentimento, mas para a Verdade espiritual (a existência real do espírito) você escolhe conscientemente.
Pergunta: Acho que o entendimento para este ensinamento é muito difícil. Acho que nossa capacidade de compreender não alcança totalmente isto.
É porque está fora da realidade de vocês, pois estão presos à percepção: só o que percebo existe.
Pergunta: Dá para explicar de novo?
A dificuldade existe porque estamos conversando sobre aquilo que não tem valores para vocês, não está dentro da lógica humana e por isso é muito difícil compreender.
É difícil falar sobre aquilo que vocês não possuem valores, formas, que não pode ser mensurado. É muito difícil falar da vida inconsciente que existe junto ao consciente porque o ser humanizado é apegado ao consciente como única realidade.
Por isso, me deixe explicar algo que é o que cada um precisa compreender e saber. Sempre que surgir um “gostei ou não” sobre alguma coisa foi decisão do seu livre arbítrio.
Estas duas sensações precisam ser combatidas, pois quando o ser humanizado utiliza o seu livre arbítrio está “falando” com Deus, pois é pela linguagem sentimental que se “fala” com o Pai.
Quando o ser humanizado opta (livre arbítrio) por viver no dualismo está sempre julgando a ação divina e, ao sentir desta forma, comunica a Deus o resultado do seu julgamento. É o ser humanizado agindo do alto da sua falsa autoridade individualista.
Isso você pode e precisa compreender e a partir daí optar por utilizar o seu livre arbítrio para estar sempre harmonizado com os acontecimentos da vida, em paz e na felicidade incondicional.
Agora, que Deus traduz a escolha feita pelo livre arbítrio em idéias, pensamentos, tenha apenas como informação e não tente entender como isto se processa, pois este conhecimento ainda está além do seu conhecimento.
Tenha apenas a informação de que tudo o que você pensa no consciente, é Deus lhe mostrando, na essência, o que você decidiu sentimentalmente. Ele quer que você tenha consciência do que está fazendo: julgando-O.
Deus está lhe mostrando que você “mora” na casa Dele, vive as custas Dele e mesmo assim ainda se acha no direito de saber o que é certo, ser o detentor da Verdade Universal.
Próximo: A Consciência
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7 - A consciencia
Mas, porque o espírito age assim? Para explicarmos isso vamos agora falar do último agregado: a consciência. O que é consciência? Memória. Ela é composta por verdades arquivadas, sejam elas sentimentais (sensações) ou materiais (formas).
Por exemplo, uma cor. O conhecimento de uma determinada cor, dar valor como nome, características, etc., só acontece porque o ser humanizado possui verdades arquivadas que estampam estes valores. Quando o ser humanizado percebe (capta pelos órgãos do corpo) a forma que é uma cor, busca na consciência todas as verdades arquivadas sobre ela.
Entretanto, a consciência possui ainda mais elementos guardados sobre a forma percebida: as sensações escolhidas anteriormente quando esta forma foi percebida. Todo fruto do seu livre arbítrio (sensação) fica arquivado na memória junto com as formas que foram julgadas.
No momento em que o ser humanizado for utilizar o seu livre arbítrio (escolher uma sensação), as decisões anteriores que foram arquivadas na consciência estarão presentes. No entanto, não só elas, mas também o “estado de espírito” atual.
Na escolha da sensação, que chamamos de raciocínio espiritual, o ser humanizado “lembra-se” das sensações anteriores, mas os sentimentos que nutre no momento também influenciam. Ele pode, por exemplo, ter arquivado na consciência uma lembrança de “não gostar” de determinada cor, mas naquele momento sua “base sentimental” ser de paz e harmonia e não se deixar influenciar pela sensação anterior.
Durante a execução da formação mental (pensamento), Deus utilizará os valores arquivados (nome, características), mas a “história” que será criada com estes valores (raciocínio) poderá ser diferente a cada momento. Isto porque ela será baseada na sensação fruto do livre arbítrio, que como já vimos, surge da escolha entre o seu “estado de espírito” atual e os seus sentimentos arquivados.
A consciência, na verdade, é um conjunto de informações sobre as formas e sensações que auxilia o espírito na vivência do seu carma. É nela que se encontram os elementos necessários à prova que o ser executa enquanto humanizado: escolher entre sensações dualistas ou amar universalmente.
A partir do momento que compreendemos a consciência, podemos agora falar sobre ela. Como se forma a consciência, ou seja, como se forma este agregado do espírito? O ser “forma” os valores que comporão a sua consciência humana antes da encarnação. Para tanto escolhe valores sentimentais (sensações) e verdades.
Esta escolha é de responsabilidade exclusiva do espírito, por isso também é considerada com livre arbítrio (Livro dos Espíritos – perguntas 258 e 258a). Depois que ele encarna, este livre arbítrio não mais existe, ou seja, o espírito não tem mais a liberdade de alterar a sua consciência (Livro dos Espíritos – pergunta 267) apenas por vontade própria.
Portanto, cada espírito antes de encarnar “prepara” a sua consciência, que vou passar a chamar de ego, pois é a mesma coisa, com verdades materiais e sensações específicas. Esta escolha é fundamental para o espírito que irá encarnar, pois o ego terá a função de “tentador”, ou seja, como propositor de provas.
Exemplifiquemos para poder facilitar a compreensão. Um ser precisa libertar-se por carma da arrogância. Este sentimento é uma sensação individualista, pois reflete a aspiração de ser melhor, maior, mais certo, mais bonito, mais perfeito que os outros.
Aquele que crê na sua superioridade precisa vencê-la, pois somos todos iguais perante o Pai. Para mostrar a Deus que pode utilizar o seu livre arbítrio amando-O acima de todas as coisas e ao próximo, o ser coloca em sua consciência verdades e sensações que exprimam esta superioridade.
Depois que encarna (vive no consciente material) ele precisa vencer essa sensação para alcançar a vitória. Mas para isto precisa possuir esta sensação, pois vencer significa tê-la e não usá-la. É por este motivo que o ser “organiza” a sua consciência material com essa sensação.
Sem a existência dela a vida não teria valor algum, pois não haveria vitória se o ser humanizado estivesse sem a arrogância. Como vencer uma coisa que não se combate?
Desta forma, podemos afirmar que se você é arrogante é porque, antes da encarnação, “colocou” esta sensação na sua consciência. Isto vale para todos os sentimentos que compõem a “personalidade” do ser humano: nervoso, tímido, covarde, soberbo, etc.
Depois que o ser organiza a sua “personalidade”, ou seja, o conjunto de sensações que precisa vencer, vem para a Terra: encarna. Agora terá que aprender a conviver com estas tendências sem aprisionar-se a elas.
Além dos sentimentos, a memória contém também verdades materiais, que auxiliarão o ego a conscientemente forçar a utilização das sensações que compõem a personalidade. Por exemplo. Aquele que buscar vencer a arrogância terá que ter verdades como: “eu não vou acreditar em nada que me disserem”, “tudo que me falarem é mentira, errado, pois só eu sei a verdade”.
Próximo - O Campo de Batalha
http://meeu.informe.com/viewtopic.php?t=59
Mas, porque o espírito age assim? Para explicarmos isso vamos agora falar do último agregado: a consciência. O que é consciência? Memória. Ela é composta por verdades arquivadas, sejam elas sentimentais (sensações) ou materiais (formas).
Por exemplo, uma cor. O conhecimento de uma determinada cor, dar valor como nome, características, etc., só acontece porque o ser humanizado possui verdades arquivadas que estampam estes valores. Quando o ser humanizado percebe (capta pelos órgãos do corpo) a forma que é uma cor, busca na consciência todas as verdades arquivadas sobre ela.
Entretanto, a consciência possui ainda mais elementos guardados sobre a forma percebida: as sensações escolhidas anteriormente quando esta forma foi percebida. Todo fruto do seu livre arbítrio (sensação) fica arquivado na memória junto com as formas que foram julgadas.
No momento em que o ser humanizado for utilizar o seu livre arbítrio (escolher uma sensação), as decisões anteriores que foram arquivadas na consciência estarão presentes. No entanto, não só elas, mas também o “estado de espírito” atual.
Na escolha da sensação, que chamamos de raciocínio espiritual, o ser humanizado “lembra-se” das sensações anteriores, mas os sentimentos que nutre no momento também influenciam. Ele pode, por exemplo, ter arquivado na consciência uma lembrança de “não gostar” de determinada cor, mas naquele momento sua “base sentimental” ser de paz e harmonia e não se deixar influenciar pela sensação anterior.
Durante a execução da formação mental (pensamento), Deus utilizará os valores arquivados (nome, características), mas a “história” que será criada com estes valores (raciocínio) poderá ser diferente a cada momento. Isto porque ela será baseada na sensação fruto do livre arbítrio, que como já vimos, surge da escolha entre o seu “estado de espírito” atual e os seus sentimentos arquivados.
A consciência, na verdade, é um conjunto de informações sobre as formas e sensações que auxilia o espírito na vivência do seu carma. É nela que se encontram os elementos necessários à prova que o ser executa enquanto humanizado: escolher entre sensações dualistas ou amar universalmente.
A partir do momento que compreendemos a consciência, podemos agora falar sobre ela. Como se forma a consciência, ou seja, como se forma este agregado do espírito? O ser “forma” os valores que comporão a sua consciência humana antes da encarnação. Para tanto escolhe valores sentimentais (sensações) e verdades.
Esta escolha é de responsabilidade exclusiva do espírito, por isso também é considerada com livre arbítrio (Livro dos Espíritos – perguntas 258 e 258a). Depois que ele encarna, este livre arbítrio não mais existe, ou seja, o espírito não tem mais a liberdade de alterar a sua consciência (Livro dos Espíritos – pergunta 267) apenas por vontade própria.
Portanto, cada espírito antes de encarnar “prepara” a sua consciência, que vou passar a chamar de ego, pois é a mesma coisa, com verdades materiais e sensações específicas. Esta escolha é fundamental para o espírito que irá encarnar, pois o ego terá a função de “tentador”, ou seja, como propositor de provas.
Exemplifiquemos para poder facilitar a compreensão. Um ser precisa libertar-se por carma da arrogância. Este sentimento é uma sensação individualista, pois reflete a aspiração de ser melhor, maior, mais certo, mais bonito, mais perfeito que os outros.
Aquele que crê na sua superioridade precisa vencê-la, pois somos todos iguais perante o Pai. Para mostrar a Deus que pode utilizar o seu livre arbítrio amando-O acima de todas as coisas e ao próximo, o ser coloca em sua consciência verdades e sensações que exprimam esta superioridade.
Depois que encarna (vive no consciente material) ele precisa vencer essa sensação para alcançar a vitória. Mas para isto precisa possuir esta sensação, pois vencer significa tê-la e não usá-la. É por este motivo que o ser “organiza” a sua consciência material com essa sensação.
Sem a existência dela a vida não teria valor algum, pois não haveria vitória se o ser humanizado estivesse sem a arrogância. Como vencer uma coisa que não se combate?
Desta forma, podemos afirmar que se você é arrogante é porque, antes da encarnação, “colocou” esta sensação na sua consciência. Isto vale para todos os sentimentos que compõem a “personalidade” do ser humano: nervoso, tímido, covarde, soberbo, etc.
Depois que o ser organiza a sua “personalidade”, ou seja, o conjunto de sensações que precisa vencer, vem para a Terra: encarna. Agora terá que aprender a conviver com estas tendências sem aprisionar-se a elas.
Além dos sentimentos, a memória contém também verdades materiais, que auxiliarão o ego a conscientemente forçar a utilização das sensações que compõem a personalidade. Por exemplo. Aquele que buscar vencer a arrogância terá que ter verdades como: “eu não vou acreditar em nada que me disserem”, “tudo que me falarem é mentira, errado, pois só eu sei a verdade”.
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8 - O campo de batalha
Agora que está formado o “exército” que deverá ser combatido (o ego), o espírito precisa organizar o “campo de batalha”. Para isto ele escreverá as situações da vida (acontecimentos) que participará e Deus, como provedor da oportunidade de elevação, fará acontecer.
Estes acontecimentos, obviamente, não poderão satisfazer o ser humanizado, ou seja, não estarão de acordo com o que ele espera da vida. Eles terão que ser contrários àquilo que o ser humanizado espera para que haja a oportunidade dele optar entre o dualismo (certo ou errado) ou manter-se em paz.
Neste ensinamento está a essência da vida humana que o espírito vive, mas que pelo “véu do esquecimento” não tem consciência enquanto humanizado.
Então, durante a vida carnal o ser tem uma percepção de alguém falando. Se optar por seguir a sua personalidade sentimental o pensamento lhe dirá que esta pessoa está contrariando a sua verdade. Por esta decisão sentimental Deus lhe dará, através do pensamento, o desejo de gritar e brigar para provar ao outro que está certo.
Esta escolha sentimental leva ao fracasso na “prova”, pois o ensinamento de Cristo é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. A sensação que o espírito precisa escolher para ser aprovado é o amor a Deus acima do “amor ao que se gosta”.
Quando este for o fruto do livre arbítrio o ser não terá mais o pensamento de brigar, mas sim o de doar ao próximo a razão. Ao invés de espelhar o desejo de querer “pular no pescoço” do seu irmão, o pensamento será construído no sentido de ter vontade não contrariá-lo.
Na história que o pensamento forma para conscientemente se sentir o desejo de combater o próximo está o maya. O ser humanizado ao viver em maya (acreditando nos motivos que o pensamento expõe) não vê que todas estas histórias não são reais, pois foram montadas a partir de valores fictícios criados antes da encarnação.
Quando ele vivencia a ilusão (“eu não gosto”) como verdade, não compreende que ela foi criada justamente para ser vencida. As histórias da vida (valores que o pensamento dá às coisas) não são reais, pois seus valores são criação dos espíritos. As histórias da vida são meras obras de ficção que os seres criam para, pela interação entre ambos depois de encarnados, poderem executar suas provas.
Já o ser espiritualizado, aquele que compreende que tudo que está no seu ego e que é utilizado por Deus para formar os pensamentos são apenas proposições de carma (provas), supera tudo. Esse diz a cada pensamento: “não maya, não ego, eu não vou dar razão a você, eu não vou acreditar em você”.
Se a vida para o ser espiritualizado só oferece limão, ele não luta contra ela sonhando em comer laranja. Ele chupa o seu limão com paz, com harmonia, doando a sua intenção a Deus (propositor dos carmas) que só lhe deu limão para chupar.
9 - Conclusão
Nesta simples análise que fizemos a partir do ensinamento dos mestres reside a “ciência” da vida. Aqueles que buscam ser fiéis a estes ensinamentos precisam ensinar desta forma também. É por isso que nosso ensinamento é, na maioria das vezes, diferente daqueles que são passados pelas religiões criadas sobre estes mesmos ensinamentos.
Nós jamais poderíamos fazer ou dizer algo apenas para satisfazer (atender suas verdades) apenas para lhe manter fiel a nós. Se nós disséssemos o que você quer ouvir, ou seja, aquilo no que você acredita e que está dentro da sua lógica humana, estaríamos corroborando com as suas ilusões, com os seus mayas.
Além de não estar auxiliando ninguém a vencer, estaríamos aprisionando os espíritos humanizados aos seus próprios mayas. Não estaríamos a serviço de Deus, mas sim do diabo, do ego, do ser humanizado: aquele espírito puro que “caiu do céu” (teve que encarnar) por se achar capaz de julgar a Deus (escolher sensações dualistas).
O conhecimento do ensinamento de Sidarta Gautama sobre os “cinco agregados” fundido aos ensinamentos dos mestres Krishna, Cristo e do Espírito da Verdade através de Kardec, que explicam a forma de “ver” as coisas do mundo através do processo raciocínio como fizemos hoje, explica tudo que um ser humanizado precisa compreender sobre a vida para utilizá-la como instrumento da elevação espiritual.
A visão espiritualista, ecumênica e universalista dos ensinamentos mostra como se processa a vida. Como o ser humanizado cria a ilusão e como a utiliza: como um preconceito, um conceito (verdade) formado anteriormente até a própria existência.
Fala da ilusão de que o ser humano tem de que “nasceu” para ser servido pelo mundo quando é exatamente ao contrário: ele “nasceu” para que o mundo lhe sirva não o contentando, pois só quando eles agem desta forma o ser tem condições de executar o seu trabalho espiritual.
Agora se utilizássemos estes mesmos conhecimentos para lhe fazer sonhar com um mundo criado completamente dentro das suas verdades, estaríamos aprisionando-o ao que você gosta, ao que quer fazer, ao que sabe fazer e aí você não conquistaria nada.
Para que você seja servido pelo mundo (só acontecer o que “gosta”) seria necessário que os outros lhe servissem (fizessem aquilo que você quer). Isto para mim tem um nome: exploração. Aquele que quer mudar o mundo e não a si (suas sensações) explora os outros para ser feliz.
A felicidade é incondicional. Ela jamais poderá ser alcançada através de sensações individualistas que a condicionam. Ela só poderá ser alcançada com a união perfeita com Deus através do amor universal. Com a consciência espiritual que nos coloca de frente para o Pai, que vê Deus ao nosso lado nos “carregando no colo” e incitando-nos: “vamos filho, vamos, sai desta ilusão, sai deste maya”.
É por isso que o mundo não trabalha ao nosso favor (não acontece só o que queremos). É por isso que a vida acontece contrariamente ao que queremos. Se acontecesse apenas o que queremos era mais fácil permanecer vivo (viver na consciência material), do que buscar a ressurreição (vida na consciência espiritual) e nenhum trabalho espiritual seria realizado.
É por não ter a consciência de que aquele que não faz o que queremos é nosso amigo (nos auxilia na elevação espiritual) que o tratamos como “inimigo”. Não viemos a este mundo para viver apenas com as pessoas que nos satisfazem, pois como Cristo ensina, é fácil abraçar um amigo, quero ver é cumprimentar o inimigo. Nós pedimos para interagir com pessoas que não nos satisfazem, para poder aprender a “caminhar” ao lado do suposto inimigo sem guerreá-lo, mas servindo-o, ou seja, amando-o.
Acho que agora fica claro que o que é real para você é ilusão, pois ainda está preso à obra fictícia que você mesmo criou e colocou “dentro” de você para se libertar e assim conseguir alcançar a felicidade incondicional nesta vida e uma boa posição depois do desencarne.
Pergunta: Como saber se o que o senhor fala não é maya também?
Tente aplicar o que eu falo nos ensinamentos dos mestres. Tente aplicar os ensinamentos de Cristo no que conversamos hoje.
Se seu olho lhe faz pecar, arranque-o fora, pois é melhor entrar no reino do céu sem um olho do que ir para o inferno com o corpo inteiro: deixe de “ver” as coisas, ou seja, deixe e dar valor aos acontecimentos da vida.
Quando um cego guia o outro os dois caem no buraco: enquanto houver verdades sempre existirão desavenças. Portanto, deixe de ser cego (ter verdades) para poder auxiliar bem o seu próximo.
Aí os apóstolos perguntam: você está dizendo que nós somos cegos? Cristo responde: se você diz que pode ver então é cego, pois aquele que vê de verdade nada enxerga, ou seja, não atribui valor algum às coisas.
Retire a trave que está no seu olho e não o cisco que está no olho do próximo, pois o problema é o que você “enxerga” (atribui sensação) e não o que o outro está fazendo.
Porque você se preocupa com o amanhã, se o amanhã é criado por Deus.
Colocar o que conversamos hoje sobre o ensinamento do Buda não precisa porque foi o que usamos, mas compare com o ensinamento do Krishna: tudo que existe é fruto da ação de um guna pensante com um guna pensado e por isso é maya.
Coloque tudo que falamos hoje em comparação com o ensinamento do Espírito da Verdade à Kardec: Deus causa primária de todas as coisas, se existe uma inteligência inferior tem que haver uma superior e é ela que comanda todas a inferior.
Os espíritos conhecem os nossos pensamentos? Muito mais do que penas, pois são eles que lhe dão os pensamentos. E como saber o que é nosso pensamento e o que vem de fora? O pensamento que o espírito lhe traz de fora é sempre uma idéia, uma palavra, uma voz que lhe fala enquanto que o seu é inconsciente.
Para saber se o que estamos falando é Real, é só compará-lo com os ensinamentos do mestre. Agora, se você quiser compará-lo às verdades que seres humanizados, ou seja, em busca da satisfação material, criaram em cima dos ensinamentos dos mestres aí não vai dar certo.
Agora, apesar disso, eu posso lhe afirmar que o meu ensinamento é maya. Sabe por que? Porque você está querendo raciocinar logicamente o que estou falando e ao fazer isso criou um maya.
Desta forma, o que eu falo é Real, mas o que você compreende é maya.
Pergunta: Em outra palestra o senhor afirmou que o espírito está parado, deitado, apenas vivendo uma vida mental. O senhor pode comentar melhor isso?
Essa realidade ou informação real foi trazida por André Luiz no livro “Nosso Lar”.
Quando ele entra na enfermaria e vê espíritos deitados em macas com movimentos faciais pergunta ao seu mentor: o que está acontecendo. O mentor diz: são os espíritos vivendo a sua vida.
Sim isso é verdade. A sua vida, o que você conhece como vida é uma atividade mental e não física. Nem física de corpo nem física de espírito: é somente a ação dos cinco agregados do espírito.
Não é com o braço, com a perna ou com qualquer outra parte do corpo (ações físicas) que se vence a elevação espiritual. Por isso Cristo disse que se qualquer parte do corpo lhe atrapalhar á jogue fora.
A elevação espiritual se conquista no trabalho junto aos “cinco agregados”, ou seja, com atenção plena às formações mentais que retratam as sensações escolhidas e os conceitos sobre as formas percebidas que foram armazenados na consciência.
Aí a partir deste trabalho que se “vive” ou se “morre”. É aqui que se vence ou se perde no sentido espiritual. Todo resto, todas as ações e movimentações que você percebe é apenas ação carmática.
São ficções que você valoriza criando mayas, vivendo a ação dos cinco agregados como se fosse realidade.
Fim
http://meeu.informe.com/viewtopic.php?t=61
Agora que está formado o “exército” que deverá ser combatido (o ego), o espírito precisa organizar o “campo de batalha”. Para isto ele escreverá as situações da vida (acontecimentos) que participará e Deus, como provedor da oportunidade de elevação, fará acontecer.
Estes acontecimentos, obviamente, não poderão satisfazer o ser humanizado, ou seja, não estarão de acordo com o que ele espera da vida. Eles terão que ser contrários àquilo que o ser humanizado espera para que haja a oportunidade dele optar entre o dualismo (certo ou errado) ou manter-se em paz.
Neste ensinamento está a essência da vida humana que o espírito vive, mas que pelo “véu do esquecimento” não tem consciência enquanto humanizado.
Então, durante a vida carnal o ser tem uma percepção de alguém falando. Se optar por seguir a sua personalidade sentimental o pensamento lhe dirá que esta pessoa está contrariando a sua verdade. Por esta decisão sentimental Deus lhe dará, através do pensamento, o desejo de gritar e brigar para provar ao outro que está certo.
Esta escolha sentimental leva ao fracasso na “prova”, pois o ensinamento de Cristo é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. A sensação que o espírito precisa escolher para ser aprovado é o amor a Deus acima do “amor ao que se gosta”.
Quando este for o fruto do livre arbítrio o ser não terá mais o pensamento de brigar, mas sim o de doar ao próximo a razão. Ao invés de espelhar o desejo de querer “pular no pescoço” do seu irmão, o pensamento será construído no sentido de ter vontade não contrariá-lo.
Na história que o pensamento forma para conscientemente se sentir o desejo de combater o próximo está o maya. O ser humanizado ao viver em maya (acreditando nos motivos que o pensamento expõe) não vê que todas estas histórias não são reais, pois foram montadas a partir de valores fictícios criados antes da encarnação.
Quando ele vivencia a ilusão (“eu não gosto”) como verdade, não compreende que ela foi criada justamente para ser vencida. As histórias da vida (valores que o pensamento dá às coisas) não são reais, pois seus valores são criação dos espíritos. As histórias da vida são meras obras de ficção que os seres criam para, pela interação entre ambos depois de encarnados, poderem executar suas provas.
Já o ser espiritualizado, aquele que compreende que tudo que está no seu ego e que é utilizado por Deus para formar os pensamentos são apenas proposições de carma (provas), supera tudo. Esse diz a cada pensamento: “não maya, não ego, eu não vou dar razão a você, eu não vou acreditar em você”.
Se a vida para o ser espiritualizado só oferece limão, ele não luta contra ela sonhando em comer laranja. Ele chupa o seu limão com paz, com harmonia, doando a sua intenção a Deus (propositor dos carmas) que só lhe deu limão para chupar.
9 - Conclusão
Nesta simples análise que fizemos a partir do ensinamento dos mestres reside a “ciência” da vida. Aqueles que buscam ser fiéis a estes ensinamentos precisam ensinar desta forma também. É por isso que nosso ensinamento é, na maioria das vezes, diferente daqueles que são passados pelas religiões criadas sobre estes mesmos ensinamentos.
Nós jamais poderíamos fazer ou dizer algo apenas para satisfazer (atender suas verdades) apenas para lhe manter fiel a nós. Se nós disséssemos o que você quer ouvir, ou seja, aquilo no que você acredita e que está dentro da sua lógica humana, estaríamos corroborando com as suas ilusões, com os seus mayas.
Além de não estar auxiliando ninguém a vencer, estaríamos aprisionando os espíritos humanizados aos seus próprios mayas. Não estaríamos a serviço de Deus, mas sim do diabo, do ego, do ser humanizado: aquele espírito puro que “caiu do céu” (teve que encarnar) por se achar capaz de julgar a Deus (escolher sensações dualistas).
O conhecimento do ensinamento de Sidarta Gautama sobre os “cinco agregados” fundido aos ensinamentos dos mestres Krishna, Cristo e do Espírito da Verdade através de Kardec, que explicam a forma de “ver” as coisas do mundo através do processo raciocínio como fizemos hoje, explica tudo que um ser humanizado precisa compreender sobre a vida para utilizá-la como instrumento da elevação espiritual.
A visão espiritualista, ecumênica e universalista dos ensinamentos mostra como se processa a vida. Como o ser humanizado cria a ilusão e como a utiliza: como um preconceito, um conceito (verdade) formado anteriormente até a própria existência.
Fala da ilusão de que o ser humano tem de que “nasceu” para ser servido pelo mundo quando é exatamente ao contrário: ele “nasceu” para que o mundo lhe sirva não o contentando, pois só quando eles agem desta forma o ser tem condições de executar o seu trabalho espiritual.
Agora se utilizássemos estes mesmos conhecimentos para lhe fazer sonhar com um mundo criado completamente dentro das suas verdades, estaríamos aprisionando-o ao que você gosta, ao que quer fazer, ao que sabe fazer e aí você não conquistaria nada.
Para que você seja servido pelo mundo (só acontecer o que “gosta”) seria necessário que os outros lhe servissem (fizessem aquilo que você quer). Isto para mim tem um nome: exploração. Aquele que quer mudar o mundo e não a si (suas sensações) explora os outros para ser feliz.
A felicidade é incondicional. Ela jamais poderá ser alcançada através de sensações individualistas que a condicionam. Ela só poderá ser alcançada com a união perfeita com Deus através do amor universal. Com a consciência espiritual que nos coloca de frente para o Pai, que vê Deus ao nosso lado nos “carregando no colo” e incitando-nos: “vamos filho, vamos, sai desta ilusão, sai deste maya”.
É por isso que o mundo não trabalha ao nosso favor (não acontece só o que queremos). É por isso que a vida acontece contrariamente ao que queremos. Se acontecesse apenas o que queremos era mais fácil permanecer vivo (viver na consciência material), do que buscar a ressurreição (vida na consciência espiritual) e nenhum trabalho espiritual seria realizado.
É por não ter a consciência de que aquele que não faz o que queremos é nosso amigo (nos auxilia na elevação espiritual) que o tratamos como “inimigo”. Não viemos a este mundo para viver apenas com as pessoas que nos satisfazem, pois como Cristo ensina, é fácil abraçar um amigo, quero ver é cumprimentar o inimigo. Nós pedimos para interagir com pessoas que não nos satisfazem, para poder aprender a “caminhar” ao lado do suposto inimigo sem guerreá-lo, mas servindo-o, ou seja, amando-o.
Acho que agora fica claro que o que é real para você é ilusão, pois ainda está preso à obra fictícia que você mesmo criou e colocou “dentro” de você para se libertar e assim conseguir alcançar a felicidade incondicional nesta vida e uma boa posição depois do desencarne.
Pergunta: Como saber se o que o senhor fala não é maya também?
Tente aplicar o que eu falo nos ensinamentos dos mestres. Tente aplicar os ensinamentos de Cristo no que conversamos hoje.
Se seu olho lhe faz pecar, arranque-o fora, pois é melhor entrar no reino do céu sem um olho do que ir para o inferno com o corpo inteiro: deixe de “ver” as coisas, ou seja, deixe e dar valor aos acontecimentos da vida.
Quando um cego guia o outro os dois caem no buraco: enquanto houver verdades sempre existirão desavenças. Portanto, deixe de ser cego (ter verdades) para poder auxiliar bem o seu próximo.
Aí os apóstolos perguntam: você está dizendo que nós somos cegos? Cristo responde: se você diz que pode ver então é cego, pois aquele que vê de verdade nada enxerga, ou seja, não atribui valor algum às coisas.
Retire a trave que está no seu olho e não o cisco que está no olho do próximo, pois o problema é o que você “enxerga” (atribui sensação) e não o que o outro está fazendo.
Porque você se preocupa com o amanhã, se o amanhã é criado por Deus.
Colocar o que conversamos hoje sobre o ensinamento do Buda não precisa porque foi o que usamos, mas compare com o ensinamento do Krishna: tudo que existe é fruto da ação de um guna pensante com um guna pensado e por isso é maya.
Coloque tudo que falamos hoje em comparação com o ensinamento do Espírito da Verdade à Kardec: Deus causa primária de todas as coisas, se existe uma inteligência inferior tem que haver uma superior e é ela que comanda todas a inferior.
Os espíritos conhecem os nossos pensamentos? Muito mais do que penas, pois são eles que lhe dão os pensamentos. E como saber o que é nosso pensamento e o que vem de fora? O pensamento que o espírito lhe traz de fora é sempre uma idéia, uma palavra, uma voz que lhe fala enquanto que o seu é inconsciente.
Para saber se o que estamos falando é Real, é só compará-lo com os ensinamentos do mestre. Agora, se você quiser compará-lo às verdades que seres humanizados, ou seja, em busca da satisfação material, criaram em cima dos ensinamentos dos mestres aí não vai dar certo.
Agora, apesar disso, eu posso lhe afirmar que o meu ensinamento é maya. Sabe por que? Porque você está querendo raciocinar logicamente o que estou falando e ao fazer isso criou um maya.
Desta forma, o que eu falo é Real, mas o que você compreende é maya.
Pergunta: Em outra palestra o senhor afirmou que o espírito está parado, deitado, apenas vivendo uma vida mental. O senhor pode comentar melhor isso?
Essa realidade ou informação real foi trazida por André Luiz no livro “Nosso Lar”.
Quando ele entra na enfermaria e vê espíritos deitados em macas com movimentos faciais pergunta ao seu mentor: o que está acontecendo. O mentor diz: são os espíritos vivendo a sua vida.
Sim isso é verdade. A sua vida, o que você conhece como vida é uma atividade mental e não física. Nem física de corpo nem física de espírito: é somente a ação dos cinco agregados do espírito.
Não é com o braço, com a perna ou com qualquer outra parte do corpo (ações físicas) que se vence a elevação espiritual. Por isso Cristo disse que se qualquer parte do corpo lhe atrapalhar á jogue fora.
A elevação espiritual se conquista no trabalho junto aos “cinco agregados”, ou seja, com atenção plena às formações mentais que retratam as sensações escolhidas e os conceitos sobre as formas percebidas que foram armazenados na consciência.
Aí a partir deste trabalho que se “vive” ou se “morre”. É aqui que se vence ou se perde no sentido espiritual. Todo resto, todas as ações e movimentações que você percebe é apenas ação carmática.
São ficções que você valoriza criando mayas, vivendo a ação dos cinco agregados como se fosse realidade.
Fim
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